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sábado, 29 de abril de 2017

Veja como funciona a terapia ocupacional para pessoas com deficiência



Com a ajuda da terapia ocupacional, pessoas com deficiência têm conquistado maior independência, seja na realização de tarefas simples do dia a dia, seja no desenvolvimento de uma carreira profissional.

Essa área da saúde trabalha com atividades lúdicas, artísticas, profissionalizantes, de autocuidado, de adequação postural, prescrição de equipamentos, entre outras. Com isso, os pacientes passam a ter conhecimento de suas limitações e potencialidades, explorando-as muito mais.

Conheça essa terapia, que tem garantido a necessária e desejada autonomia às pessoas com deficiência

Como funciona a terapia ocupacional?

O terapeuta ocupacional inicia seu trabalho com uma avaliação criteriosa do paciente. É imprescindível que as atividades propostas tenham significado para a pessoa, com base em suas necessidades e expectativas.

Com essas informações, o profissional elabora planos de reabilitação e adaptação, tendo como primeiro objetivo a autoconfiança do paciente. O trabalho pode ser realizado em sessões individuais ou em grupo.

Equipes multidisciplinares, que além do terapeuta ocupacional contam muitas vezes com neurologistas, ortopedistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, costumam trabalhar com o paciente questões que perpassam essas diversas áreas.

A terapia está disponível na rede pública de saúde ou em clínicas particulares. Em algumas cidades também pode ser encontrada em escolas, centros de convivência, clínicas geriátricas, serviços de saúde mental, consultórios, etc. Nesses locais, o terapeuta poderá, inclusive, abordar em um grupo mais heterogêneo questões relacionadas ao preconceito ou à inclusão da pessoa com deficiência.

Vale lembrar que idosos, pessoas com deficiência mental ou distúrbios emocionais, pacientes com problemas crônicos, como câncer, doenças reumáticas ou derrames, também se beneficiam desse tipo de tratamento.

Como é o trabalho da terapia ocupacional para pessoas com deficiência?

Com esse público, a terapia ocupacional intervém sobre as incapacidades resultantes da própria deficiência e sua relação com o ambiente, levando em conta o conjunto de dificuldades que esse indivíduo enfrenta.

Para isso, o terapeuta ocupacional atua junto à família da pessoa com deficiência, faz um levantamento dos espaços que frequenta — sua casa, local de trabalho, estudo ou lazer — e de sua rede social, seus amigos.

Portanto, o trabalho desenvolvido com a pessoa com deficiência não considera apenas a sua limitação, mas como esse paciente se relaciona, como está inserido no contexto social, nunca deixando de lado a sua individualidade.

Muitas vezes, a família de uma pessoa com deficiência também precisa do suporte de um terapeuta ocupacional. Os pais precisam saber lidar com a chegada de uma criança que apresenta alguma limitação, por exemplo. O profissional, nesse caso, fornecerá as orientações e esclarecimentos necessários, para, inclusive, fortalecer as relações familiares, que podem estar fragilizadas em momentos como esse.

A terapia ocupacional ajuda na adaptação da residência?

A adaptação da residência da pessoa com deficiência também faz parte do trabalho do terapeuta ocupacional. Pequenas modificações podem garantir muito mais independência a esse indivíduo em atividades diárias.

O profissional avalia o desempenho funcional do paciente dentro de sua própria casa ou do seu local de trabalho, sempre com o objetivo de facilitar o dia a dia dessa pessoa, evitando o risco de quedas ou acidentes.

O trabalho é desenvolvido para que sejam respeitados funcionalidade, conforto, segurança, qualidade e preferências do paciente.

Para um cadeirante, por exemplo, é essencial a instalação de rampas, além de portas e corredores largos. Os móveis devem ter cantos arredondados para evitar acidentes; tomadas e interruptores precisam estar a uma altura confortável para a pessoa que utiliza cadeira de rodas. Deve ser observada, também, a altura de pias, fogões ou mesas.

O banheiro merece atenção especial. Piso antiderrapante e barras de apoio são fundamentais. O terapeuta também pode indicar o uso de alguns acessórios especiais, como espelho inclinado, suporte para lavatório, bancos articulados para o banho, elevação para vaso sanitário, sistema de elevação e transferência individual, entre outros.

Em alguns casos, o terapeuta ocupacional recomenda a chamada ajuda técnica. São equipamentos de tecnologia assistiva, como cadeiras-elevadores ou acionamento automático de luzes, torneiras, descargas e tampas de lixo.

Quando um terapeuta ocupacional realiza esse trabalho de adaptação da residência, seu objetivo vai além das normas técnicas e de segurança. Ele aplica essas técnicas para que a pessoa com deficiência usufrua da melhor forma desse espaço. Não se trata de mera adaptação, mas de transformar a residência ou o local de trabalho em um ambiente acolhedor, agradável e seguro.

Existe avaliação para o uso de cadeira de rodas?

O uso de cadeira de rodas é necessário em muitos casos de perda da locomoção, temporária ou permanente. A cadeira de rodas, por vezes, é a única possibilidade de manter o deslocamento, possibilitando a autonomia e a participação social da pessoa com deficiência.

Contudo, para cada usuário e cada tipo de deficiência existe uma indicação de cadeira de rodas. Nesse aspecto, o terapeuta ocupacional é o profissional mais indicado. O profissional deve levar em consideração, além das características físicas do paciente, suas expectativas quanto ao uso desse equipamento, para que ele se sinta realmente confiante.

Da mesma forma que há um tipo de calçado para cada ocasião ou função, há diversos tipos de cadeira de rodas. Tudo vai depender da função que o indivíduo quer dar a ela, ou seja, se ele vai estudar, trabalhar, praticar um esporte, utilizar transporte público etc, e de sua capacidade motora.

Um cadeirante que tem, por exemplo, comprometimento também dos membros superiores ou que faz longos deslocamentos vai necessitar de uma cadeira de rodas motorizada. A locomoção acontece por meio de joystick, colocado no equipamento na melhor posição para aquele usuário. Ele vai controlar velocidade e direção.

O terapeuta ocupacional também vai trabalhar a postura do paciente na cadeira de rodas, para isso utilizando diversos recursos, tais como: bases rígidas para assento ou encosto, almofadas especiais, apoios laterais de tronco ou quadril, cintos de segurança, etc. Além disso trabalha a transferência do paciente para outro lugar. Se houver necessidade de ajuda de outra pessoa, ou de equipamento adequado para isso, ela passará por um treinamento, para que tudo ocorra de maneira confortável e segura, e a participação do paciente seja o mais ativa possível.

O manejo da cadeira de rodas é parte integrante do trabalho da terapia ocupacional, e o treino deve ser feito em diferentes terrenos e situações, garantindo a independência do cadeirante.

Agora que você já sabe como funciona a terapia ocupacional, siga-nos nas redes sociais e fique por dentro de outras dicas que vão ajudar no dia a dia da pessoa com deficiência. Estamos no Facebook e no Youtube!

domingo, 23 de abril de 2017

Desafios do jogo Baleia Azul

Confira a lista com os 50 desafios do jogo Baleia Azul

Foto: Reprodução

O jogo Baleia Azul ou Blue Whale vem preocupando internautas do mundo inteiro, desde que surgiu este jogo da morte, que supostamente está relacionado a 130 casos de suicídio na Rússia. Veja a lista completa com os 50 desafios do jogo Baleia Azul.

Conforme já orientamos anteriormente neste artigo, os pais devem tomar o máximo de cuidado com o que seus filhos acessam na internet. Se perceber mensagens subliminares estranhas na linha do tempo das redes sociais de seus familiares e amigos, fique alerta. Por isso, é importante conhecer os 50 desafios do jogo Baleia Azul. Confira logo abaixo.

50 desafios do jogo Baleia Azul

1. Com uma navalha, escreva a sigla “F57” na palma da mão e em seguida enviar uma foto para o curador.

2. Assista filmes de terror e psicodélicos às 4:20 da manhã, mas não pode ser qualquer filme, o curador indicará, lembrando que ele fará perguntas sobre as cenas, pois ele quer saber se você realmente assistiu.

3. Corte seu braço com uma lâmina, “3 cortes grandes” mas é preciso ser sobre as veias e o corte não precisa ser muito profundo, envie a foto para o curador, e seguirá para o próximo nível.

4. Desenhe uma baleia azul e enviar a foto para o curador.

5. Se você está pronto para se tornar uma baleia escreva “SIM” em sua perna. Se não, corte-se muitas vezes “Castigue-se”.

6. Tarefa em código.

7. Escreva “F40” em sua mão, envie uma foto ao curador.

8. Em sua rede social, escreva “#i_am_whale” no seu status do VKontakte(Rede Social Russa) ou no Facebook. O texto significa “Eu sou uma Baleia”.

9. Ele te dará uma missão baseada no seu maior medo, ele quer fazer você superar esse medo.

10. Acorde as 4:20 da manhã e suba em um telhado, quanto mais alto melhor.

11. Desenhe uma foto de uma baleia azul na mão com uma navalha e enviar a foto para o curador.

12. Assista filmes de terror e psicodélicos, todas as tardes.

13. Ouça as músicas que os “curadores” te enviarem.

14. Corte seu lábio.

15. Fure sua mão com uma agulha muitas vezes.

16. Faça algo doloroso, “machuque-se”, fique doente.

17. Procure o telhado mais alto, e fique na borda por algum tempo.

18. Suba em uma ponte e sente-se na borda por algum tempo.

19. Suba em um guindaste ou pelo menos tente.

20. No próximo passo o curador irá verificar se você é de confiança.

21. Encontre outra baleia azul, “outro participante”, o curador te indicará.

22. Pendure-se novamente em um telhado alto, e apoie-se na borda com as pernas penduradas.

23. Outra tarefa em código.

24. Tarefa secreta.

25. Reunião com uma baleia azul que o curador indicará.

26. O curador indicará a data da sua morte, e você aceitará.

27. Acorde as 4:20 e vá a uma estrada de ferro.

28. Não fale com ninguém o dia todo.

29. Fazer um voto de que você é realmente uma Baleia Azul.

30-49. Todos os dias, você deve acordar às 4:20 da manhã, assistir a vídeos de terror, ouvir música que “eles” lhe enviam, fazer 1 corte em seu corpo por dia, falar “com uma baleia”. Durante o intervalo dos desafios entre 30 e 49.

50. Tire sua própria vida.

sábado, 22 de abril de 2017

Na AACD, acidente já é maior causa de lesão medular



Em um dos corredores da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Elaine Pedroso da Cunha, de 26 anos, caminha vagarosamente, com a ajuda de um andador. Recuperando-se de um acidente no Rodoanel, há um ano e dois meses, ela faz parte de um grupo que tem crescido nos últimos anos: o de pessoas com lesões na medula causadas por acidentes de trânsito. O reflexo desse aumento já pode ser notado na Clínica de Lesão Medular da AACD. Em 2007, após quatro anos, as lesões causadas por acidentes de trânsito voltaram ao topo do ranking dos atendimentos na clínica. As lesões medulares derivadas de ferimentos com armas de fogo, antes a principal causa, caíram para a segunda posição. Dos 216 pacientes atendidos em 2007, 84 sofreram a lesão em um acidente de trânsito - 38,9% do total. Os feridos por armas de fogo somaram 69, ou 31,9%. Esses números indicam uma volta a índices parecidos com os da década de 1980 até meados da década de 90, quando

a maioria dos pacientes com lesões medulares atendidos na AACD era vítima do trânsito. Depois de uma breve melhora, novamente o trânsito é o vilão. De acordo com os números da instituição, todas as lesões por causa externa subiram. "Lesões medulares, amputações e traumatismos cranianos já passaram as doenças congênitas", diz diretor-clínico da AACD, Antônio Carlos Fernandes. "Tivemos de mudar a grade de atendimento da instituição." Entre os acidentes, os que acarretam maiores lesões envolvem motocicletas. "O grande vilão do momento é a moto",

afirma Fernandes. Até julho do ano passado, esses casos somaram 42% do total. Em segundo lugar vinham os automóveis, com 40%, depois atropelamentos (6,7%) e bicicletas (4,4%). Os outros casos (ônibus, caminhão e trens), juntos, somaram 6,6% do total. Estima-se que 30% das vítimas de acidentes no trânsito fiquem com alguma lesão motora. "Mas não existem estatísticas oficiais sobre o número de pessoas que convivem com seqüelas", reclama Fernandes. Ou seja, o caso de Elaine não está em nenhuma estatística governamental. Ela sofreu um lesão na primeira vértebra da coluna lombar, sofrida quando voltava de carona para casa após um churrasco, com mais quatro pessoas. Ela e o motorista, que chegou a ficar em coma, tiveram os ferimentos mais graves. Elaine ficou quase um mês internada. "Alguns médicos

lesão motora. "Mas não existem estatísticas oficiais sobre o número de pessoas que convivem com seqüelas", reclama Fernandes. Ou seja, o caso de Elaine não está em nenhuma estatística governamental. Ela sofreu um lesão na primeira vértebra da coluna lombar, sofrida quando voltava de carona para casa após um churrasco, com mais quatro pessoas. Ela e o motorista, que chegou a ficar em coma, tiveram os ferimentos mais graves. Elaine ficou quase um mês internada. "Alguns médicos disseram que eu não voltaria mais a andar", lembra. Elaine só começou a recuperar os movimentos em casa. Atualmente faz até 40 minutos de caminhada com o andador, em pé, sozinha, e há três meses treina remo na raia olímpica da USP. Está namorando e pretende retomar a faculdade de Direito. "Não sei se vou estar 100% recuperada, mas já me vejo daqui a dez anos casada, talvez com filhos."

sábado, 15 de abril de 2017

Moradia para Cadeirantes

No Brasil, milhares de pessoas possuem algum tipo de deficiência, seja ela uma deficiência motora, visual, auditiva ou mental. Especialmente para essas pessoas, é preciso assegurar o direito à acessibilidade, preparando construções residenciais e comerciais para atender às necessidades deste público.

Válida para todos os tipos de imóveis, a norma ABNT NBR 9050:2004 é a responsável por fornecer orientações a respeito dos critérios e parâmetros técnicos que devem ser observados em relação à acessibilidade em edificações, mobiliário, espaço e equipamentos urbanos.

Criada com a intenção de assegurar boas condições de acesso às pessoas com algum tipo de deficiência, a norma deve servir como referência para planejamentos, construções e reformas, sem distinção.

De acordo com a norma, são classificados como “acessíveis” os imóveis adaptados que priorizam a independência e o conforto de pessoas com alguma limitação. Nesse sentido, alguns critérios devem ser respeitados, dentre os quais, é possível citar:

Portas: devem ser largas com, no mínimo, 80cm de vão, permitindo a movimentação de cadeirantes;Entradas: devem contar com rampas de acesso ao imóvel;Corredores de acesso: obrigatoriamente, devem permitir aos cadeirantes a realização de manobras de 90º, aumentando sua autonomia de movimentos;Paredes: em certos casos, a eliminação de paredes pode ser necessária para assegurar a mobilidade do morador. A intenção é que o ambiente seja espaçoso o suficiente para possibilitar um giro de, pelo menos, 180º;Mobília: todo o excesso deve ser retirado, garantindo amplitude ao ambiente e fácil locomoção dos moradores;Banheiros: desníveis no piso devem ser removidos, assim como a instalação de barras de apoio é indispensável;

Imóveis antigos, com plantas aprovadas antes das exigências legais, também devem ser adaptados, conforme estabelecido pela Constituição Federal. O que pode acontecer, no entanto, é que haja mais gastos e maiores dificuldades para a adaptação do bem, o que não exclui obrigatoriedade. Já a categoria de imóveis tombados também deve ser adaptada com o diferencial de que, nesse caso, podem surgir certas restrições de acordo com as especificidades da construção.

Para auxiliar nesse processo de adaptação do imóvel, é possível contar com o acompanhamento de profissionais técnicos na área, como engenheiros ou arquitetos.

A norma que regulariza as adaptações de acessibilidade necessárias em cada tipo de imóvel tem como finalidade não apenas orientar obras, mas principalmente, assegurar tanto administrativamente, quanto judicialmente a acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela física, mental, visual, auditiva ou múltipla. A exigência visa proporcionar mais comodidade e qualidade de vida para quem depende de condições especiais de locomoção e moradia, facilitando ainda inúmeras negociações do mercado imobiliário.

Quem pretende vender uma casa ou apartamento deve se responsabilizar pela adaptação do imóvel, com o intuito de oferecer um bem que esteja dentro das condições e necessidades do futuro morador. Para evitar dúvidas e problemas futuros, tanto proprietário quanto futuro comprador devem procurar ajuda jurídica e esclarecer todos os detalhes tocantes à acessibilidade de imóveis particulares.

Já curtiu a nossa página fã? >> FB/guilhermemachado.blog Acompanhe todas as novidades sobre o mercado imobiliário, empreendedorismo e inovação.

O conteúdo original desse post foi publicado no site Agente Imóvel.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Praia Acessível

Projeto "Praia Sem Barreiras" é lançado em Porto de Galinhas

A praia de Porto de Galinhas, no município do Ipojuca, é a terceira de Pernambuco a receber o projeto “Praia Sem Barreiras”. A iniciativa faz parte do programa “Turismo Acessível”, do Governo de Pernambuco, e conta com a parceria das prefeituras municipais. No Ipojuca, a gestão municipal não mediu esforços para que a ação saísse do papel. O projeto foi lançando hoje (09), na praça das Piscinas Naturais, em solenidade que contou com a presença dos secretários estaduais de Turismo, Alberto Feitosa; de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes; do prefeito do Ipojuca, Carlos Santana; do presidente da OSCIP Rodas da Liberdade, Michel Peneveyre; além de outras autoridades locais.

9 de maio de 2013 às 16h43min

Ipojuca é a quarta cidade do país a aderir ao projeto do Governo de Pernambuco.

A praia de Porto de Galinhas, no município do Ipojuca, é a terceira de Pernambuco a receber o projeto “Praia Sem Barreiras”. A iniciativa faz parte do programa “Turismo Acessível”, do Governo de Pernambuco, e conta com a parceria das prefeituras municipais. No Ipojuca, a gestão municipal não mediu esforços para que a ação saísse do papel. O projeto foi lançando hoje (09), na praça das Piscinas Naturais, em solenidade que contou com a presença dos secretários estaduais de Turismo, Alberto Feitosa; de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes; do prefeito do Ipojuca, Carlos Santana; do presidente da OSCIP Rodas da Liberdade, Michel Peneveyre; além de outras autoridades locais.

Para garantir a viabilidade do projeto, a prefeitura do Ipojuca realizou uma força tarefa entre as secretarias municipais de Turismo e Infraestrutura. Mais de R$ 250 mil foram investidos na construção de uma passarela de acessibilidade, com 250 metros, que liga a parada de ônibus adaptada ao calçadão da rua Esperança e dá acesso à conhecida praça das Piscinas Naturais. Para garantir a ida à praia, uma rampa foi remodelada e ganhou corrimões para facilitar o uso dos chuveiros e a chegada ao mar. “Fico feliz quando vejo essa quantidade de pessoas com problemas de acessibilidade tendo a oportunidade de desfrutar das águas mornas de Porto de Galinhas”, disse o prefeito Carlos Santana. “Nossa proposta é resgatar o turismo em Porto e o pontapé inicial foi dado hoje com o lançamento deste projeto”, completou.

A programação completa do “Praia Sem Barreiras” contará com banhos diários de mar assistidos por cadeiras anfíbias, passeios com jangadas adaptadas e mergulhos assistidos nas piscinas naturais. Todos os participantes serão acompanhados por profissionais qualificados. “Posso dizer sem medo, isso aqui é a realização de um sonho. Estamos discutindo acessibilidade em geral, não apenas para deficientes físicos, mas também para idosos. É muito bom ver esse projeto virando realidade”, falou, emocionado, o presidente da OSCIP Rodas da Liberdade, Michel Peneveyra. O projeto já existe no Rio de Janeiro, em Fernando de Noronha e na praia de Boa Viagem.

domingo, 9 de abril de 2017

Acessibilidade para Deficiente Visual

O primeiro local que merece destaque é o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) descrito recentemente, por Viviane Sarraf graduada em artes visuais, como modelo de museu totalmente acessível no país. Segundo a mesma o museu tem acessos livres de barreiras, programas e cursos inclusivos favorecendo a mobilidade de pessoas idosas e deficientes visuais que podem até tocar as obras.

Em outra área, mas também favorecendo um espairecimento mental está a fundação Dorina Nowill com o programa Dorina Daisy Reader (DDR) que produz livros acessíveis a deficientes visuais num padrão usado mundialmente. Os livros neste formato permitem a navegação do texto escrito ou falado por meio de um aplicativo de leitura instalado no computador. Os livros oferecem informações de forma inclusiva e estes são disponibilizados gratuitamente na biblioteca circulante da fundação.

Encontra-se disponível na internet o Guia de Referência em Acessibilidade Web – UNIRIO o qual tem por objetivo: “apresentar, sem críticas, o que existe no mercado com relação à acessibilidade”. Dentre as muitas informações esclarecedoras e úteis que o guia apresenta estão sites de referência como, por exemplo, o site http://www.acessibilidadelegal.com que tem a intenção de divulgar acessibilidade para que seja possível ter uma web para todas as pessoas ou o site http://www.acessobrasil.org.br/ que traz informações diversas sobre o tema acessibilidade.

Outro site interessante é o http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox que é um sistema operacional para computadores PC voltado a atender os deficientes visuais, o sistema se comunica com o usuário através de síntese de voz e é composto por diversos sofwares como: editor de textos (Edivox), agenda de telefones (Televox), calculadora (Calcuvox) e outros.

Esses serviços auxiliam idosos e em especial idosos que tem dificuldade visual a manterem sua vida social ativa e assim também a sua qualidade de vida em alta.

Vamos divulgar estas informações para levar aos que necessitam auxilio e esclarecimento de forma prática e útil.

Fontes:
http://www.fundacaodorina.org.br/ddreader/;
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100917/not_imp611086,0.php;
http://www.acessibilidadelegal.com/13-guia.php

Contas de água, luz e telefone deverão ser confeccionadas em braile caso o morador tenha deficiência visual. A proposta foi aprovada hoje(6) pelo plenário da Câmara, em segunda e última votação, numa iniciativa da vereadora Cidinha Siqueira(PT).

Ela explicou que o projeto tem por objetivo garantir a privacidade do deficiente que tem o direito de conferir suas contas sem precisar do auxílio de outra pessoa.
“Muitos deles são independentes, vivem sozinhos e o recebimento das contas em braile será uma forma de garantir seus direitos e também promover a acessibilidade”, diz Cidinha.

“Além disso, o Código do Consumidor dispõe que o consumidor tem o direito a ter acesso às informações referentes a produtos e serviços”, emenda. A matéria segue agora para apreciação do Executivo. Tendo como base a NBR9050, desenvolvemos soluções específicas para cada necessidade de nossos clientes. Temos foco em desenvolver e apresentar soluções dentro do universo que é a acessibilidade.

Integrar sinalização visual e tátil está entre um de nossos destaques. Atualmente empreendimentos são concebidos com sinalização visual, de rota de fuga e emergência e nós conseguimos integrar os produtos em um só, gerando assim uma considerável economia.

Consultoria em acessibilidade é necessário, para uma otimização em obras novas ou de adequação, pois ao considerar os pontos de acessibilidade a serem apontados no projeto, automaticamente é gerada uma economia em locais que se deve ocorrer intervenções civis que solucionem a questão em definitivo, sem necessidade de surpresas após a obra entregue.Mapa Tátil. Projetamos seu mapa tátil personalizado, de acordo com seu espaço. Um mapa tátil é uma ferramenta assistiva que serve á todos, sejam deficientes ou não, pois representa o espaço e seu formato arquitetônico, dando ao deficiente visual, uma exata noção de como é o local que se encontra, o formato da edificação e também comunica visualmente as pessoas comuns, além de ser uma excelente ferramenta inclusiva.
Pisos Táteis. Temos a solução em pisos táteis na forma que preferir. Desde a linha Basic até a Premium, contamos com diversas soluções para melhor atender sua necessidade e a de seu espaço a ser sinalizado.Sinalização Visual e Tátil personalizada. Você tem seu padrão de sinalização e gostaria que suas placas também tivessem a questão de Braille contemplada sem mudar o design? Sem problemas, nós temos a solução.
Condomínios. Nós atendemos condomínios com soluções práticas desde a mais econômica até a mais requintada. Através de levantamento no local ou em plantas, podemos apresentar a solução ideal para seu condomínio, consulte-nos.Shopping Center. Administradores de Shopping Center´s enfrentam diariamente o desafio de manter tudo funcionando, solucionar problemas diários das mais variadas naturezas. Pensando nisso, temos a solução para você administrador que precisa de uma resposta para as questões de acessibilidade. Fale conosco, teremos prazer em apresentar nossas soluções em sinalização e acessibilidade.

sábado, 8 de abril de 2017

A Situação do esporte após Rio 2016

No Brasil, é comum a corrida pelos atletas quando uma competição importante como a Olimpíada se aproxima. Uma chuva de patrocinadores em disputa, com a hipótese de ter sua marca levada ao pódio. Encerrado o ciclo de competições de alto nível, o desafio é sobreviver num mercado sem tanta tradição em atletismo. Seis meses depois dos Jogos do Rio’2016, a situação de atletas mineiros vai aos dois extremos. Parte está desamparada e terá de conviver com fantasmas do passado, o que implica conseguir um emprego convencional e treinar nas horas vagas, o que pode comprometer a carreira. Há, porém, os que foram integrados a programas de longo prazo, como o projeto das Forças Armadas, que engajaram competidores primeiramente para representar o país nos Jogos Mundiais Militares e acabaram ‘adotados’ profissionalmente. Exército, Marinha e Aeronáutica bancam atletas de diferentes modalidades, o que lhes permite receber salário mensal. Já alguns poucos conseguiram patrocinadores particulares ou estão ligados a clubes que lhes garantem o essencial, como centro de treinamento, alimentação, moradia e suporte para seguir com chance de vencer.


Depois da medalha, um passo atrás
Medalhista também sofre. O exemplo maior é o ganhador do bronze no tae kwondo do Rio’2016, considerado a maior zebra verde-amarela do evento. Ninguém apostava em Maicon Andrade, de 24 anos, primeiro mineiro medalhista individual da história. Mas a situação de sua modalidade no Brasil o deixa apreensivo. A começar pelo fato de a confederação estar sob intervenção.

Ele treina em São Caetano do Sul, onde estão abrigados outros esportes, como atletismo e ainda a ginástica olímpica, onde está Arthur Zanetti. “As atenções são divididas. Em janeiro, houve a troca de prefeito e até hoje não temos qualquer definição sobre o que acontecerá com o esporte.”

Ele diz que vive uma situação intermediária. “Me resta o patrocínio da FAB, pois sou militar. Mas só isso não dá. O esporte precisa de apoio, mas não estou vendo grandes perspectivas. Espero que isso aconteça logo, sob pena de perdermos o que conquistamos nos últimos anos.”

Maicon enfrentou problemas depois da Olimpíada. “Cada atleta olímpico tinha direito a um prêmio de RS 12.500, mas só consegui receber esse dinheiro em dezembro. Além disso, houve uma viagem que tive de fazer, e como as passagens não apareciam, eu mesmo banquei. Era obrigação do patrocinador. Só recebi o dinheiro em dezembro, com ajuda da confederação. Além do mais, cortaram o bolsa-atleta”.

O futuro, segundo ele, está condicionado à maior organização do esporte. “Espero que o interventor da confederação ou o presidente que for eleito fixe regras para a seleção. Ainda não sei quando vou competir nesta temporada, pois não existe um calendário no Brasil. A perda do atleta é enorme.”

Uma barra pesada
Está no levantamento de peso uma das mais difíceis situações para atletas brasileiros. Mateus Felipe, de 23 anos, e Wellisson Rosa, de 33, ambos de Viçosa, não têm ideia do que ocorrerá com suas carreiras. Estão desamparados. Perderam a única ajuda de que dispunham até os Jogos: o patrocínio da Petrobras. Mateus conta que não sabe o que fazer e que só lhe resta uma opção: “Do jeito que está, vou ter de arrumar um emprego qualquer para continuar sobrevivendo, pois está difícil me manter. Hoje, recebo uma ajuda da minha namorada, Rosane dos Reis Santos, que também é pesista.”

Wellisson Rosa, do levantamento de peso: "Foi só acabar a Olimpíada que o dinheiro sumiu"

Sem patrocinador, conta que tinha suporte financeiro da Confederação Brasileira de Levantamento de Peso e da Petrobras. “Mas foi só acabar a Olimpíada que o dinheiro desse patrocínio sumiu. Da confederação, desde dezembro a gente não recebe nada. Está difícil, muito difícil. ”

Mas ele acredita que nem tudo está perdido. “Em março, teremos eleição na confederação. Espero que quem for eleito olhe o lado do atleta. Preciso, assim como os demais, continuar a treinar”. Um dos apoios é do Pinheiros, seu clube. “Faço academia lá. Eles me dão também uma pequena ajuda de custo, como alojamento e alimentação. Mas preciso sobreviver.”

Wellisson também reclama. “Não está fácil. Não recebo nada da confederação já há três meses. Sobrevivia com R$ 1.400 do bolsa-atleta, cortado recentemente. A verdade é que acaba a Olimpíada, acaba tudo.” Ele é outro que treina no Pinheiros.

Sua maior esperança é a revitalização do bolsa-atleta. “Com essa bolsa e a ajuda do Pinheiros posso continuar treinando e competindo para representar o Brasil.”

ENQUANTO ISSO...Pedalando no vazio
No ciclismo, mais especificamente no mountain bike, a situação crítica se repete. Rubens Donizete Valeriano, o “Rubinho”, de 38 anos, perdeu o bolsa-atleta e espera poder reaver o repasse, que considera essencial e que o ajudou rumo às duas últimas edições olímpicas. “Tive bolsa-atleta na preparação para Londres’2012 e Rio’2016. Mas, passada a Olimpíada do Rio, foi cortada, numa decisão política, como tudo o que acontece no Brasil. Mas eu não desisto. Tornei a me inscrever e espero que meu pedido seja aprovado, pois é fundamental na minha preparação. Preciso disso para competir.” Rubinho tem patrocinadores particulares, da LM, de Lagoa da Prata, para peças da bicicleta; da Fense, que dá a bike; e da Specialize e Fense Factor Race, que garantem peças e uniformes. Para ele, não existe diferença do quadro pós-olímpico com o anterior. “Não mudou nada. Começa uma temporada e a gente tem de sair procurando ajuda. Na verdade, não sabemos se a Olimpíada no país ajudou ou não o esporte de modo geral.”

sábado, 1 de abril de 2017

Banheiro com Adaptação

VASO SANITÁRIO

Altura média : 48 a 50 cmAumentar em 10 cm a base do vaso, conforme indica a NBR 9050Descarga simples – caixa acoplada, ou descarga por botãoDucha higiênica manual altura média de 45 cm do pisoSabonete líquido próximoPapeleira externa de fácil acesso altura média de 45 cm do pisoBarras de apoio altura de 30 cm acima do tampo do vaso.


BANCADA

Altura entre 80 e 85 cmTorneiras de fácil manuseio – ½ volta, alavanca, monocomando ou com célula fotoelétrica.Distância máxima das torneiras em relação à face externa frontal – 0,50 mPia com ralo protetorBarras de apoio junto ao lavatórioTomadas e interruptores altos em área seca – 1,10m a 1,30mSabonete líquidoPorta toalhas alto e próximo da bancada – 1,10m a 1,30m

ARMÁRIOS

Gabinete com área livre para movimentação das pernas no caso do uso de cadeira, banqueta ou cadeira de rodasEspelho frontal iluminadoEspelho de aumentoApoio de escovas, lâminas, tubos, remédios em material inquebrávelLanterna, caneta e lente de aumento para ler e marcar os remédios na gaveta ou porta medicamentosPrateleiras internas em material inquebrávelGavetas com trava de segurança

Portas de entrada com no mínimo 70 cm – ideal 80 cm

Grande parte das pessoas têm dúvidas sobre as medidas de um banheiro acessível nesse post, até mesmo para dar continuidade ao anterior, colocaremos algumas informações que com certeza irá responder algumas questões, á cerca do assunto. Para muitas outras que provavelmente aparecerão, escreva para nós via comentários. BOX – piso e proteção anti-derrapanteLargura mínima do box : 80 cmDesnível máximo de 1,5 cm em relação ao piso do banheiroAssento para banho fixo, largura mínima 45 cm, altura 46 cm do pisoSuporte/ corrimão lateral/ barras de apoio alturas variáveisChuveiro portátilPorta objetos fixoSaboneteira para sabão líquido com altura média de1,20 mFechamento do box com material inquebrável e firme, sistemas de porta de correr, ou utilização apenas de cortina plástica Torneiras de fácil manuseio – monocomandoTapete externo de borracha com ventosasPorta toalha bem próximo ao box altura média de 1,30 m