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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Moda em Forma

Estar um pouco acima do peso, se sentindo mais gordinha não é sinônimo para estar fora da moda. As mulheres podem, e devem, abusar das suas curvas e investir em roupas que ressaltem o que há de melhor em seus corpos e as deixem mais bonitas e elegantes.

A moda plus size vem crescendo e mostrando que todo mundo pode ter aquela roupa que é tendência e que não precisa vestir 36 para estar na moda.

“O importante é saber o que valoriza seus pontos fortes e o que camufla suas imperfeições”, é a orientação da consultora de imagem,Juliene Teixeira.

Esqueça essa história de que mulher gordinha só deve usar roupas largas e conheça o que você pode usar para valorizar ainda mais suas curvas, se vestindo com roupas que são tendência.

Certo vs. errado: aprenda como valorizar suas curvas

Toda mulher deve conhecer seu corpo e suas necessidades antes de se decidir sobre o que vestir. Confira abaixo uma lista com algumas dicas que você pode seguir para não errar na hora de escolher o que vestir:

Apostar em roupas que valorizam o seu corpo e que te deixam confiante é uma dica precisa para não errar na hora de se vestir. “Usar o que desvaloriza sua silhueta, só porque está na moda, pode ser fatal”, complementa Juliene.Conheça o seu guarda-roupa, saiba quais roupas podem valorizar mais o seu corpo e te deixar mais bonita, é outra dica dada pela consultora.Entenda o seu estilo e a sua rotina, suas roupas têm que estar de acordo. Caso precise de roupas mais elegantes para trabalhar, é nelas que têm que investir.“Mulher mais cheinha deve evitar tudo o que fizer parecer mais cheinha”, afirma Juliene. Não há a necessidade de esconder nada, apenas ressalte o que há mais bonito em você, isso ajudará a equilibrar sua silhueta.“Roupas fluidas, com modelagem adequada, caimento perfeito. Se for ajustar, que seja pra valorizar a silhueta”, é a recomendação de Juliene.Quanto às cores, não há uma única que valorize a silhueta. “O que deve prevalecer sempre são as tonalidades. Elas dão a conexão perfeita com os tons de olhos e cabelos”, orienta Juliene.Para os acessórios, também não há uma regra específica. “Tudo é possível em se tratando de estar na moda e exibir um estilo. A moda está cada vez mais democrática. Abuse disso”, sugere a consultora.

 

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Dicas de moda para gordinhas: como valorizar a silhueta plus size

 

MODA

Dicas de moda para gordinhas: como valorizar a silhueta plus sizeConfira algumas dicas e como montar looks com as principais peças do guarda-roupa. Conheça também 13 blogueiras que vão te ajudar a ter inspiração na hora de se vestir



Escrito porDaniela Brisola

 

FOTO: REPRODUÇÃO /GABI FRESH

Estar um pouco acima do peso, se sentindo mais gordinha não é sinônimo para estar fora da moda. As mulheres podem, e devem, abusar das suas curvas e investir em roupas que ressaltem o que há de melhor em seus corpos e as deixem mais bonitas e elegantes.

A moda plus size vem crescendo e mostrando que todo mundo pode ter aquela roupa que é tendência e que não precisa vestir 36 para estar na moda.

“O importante é saber o que valoriza seus pontos fortes e o que camufla suas imperfeições”, é a orientação da consultora de imagem,Juliene Teixeira.

Esqueça essa história de que mulher gordinha só deve usar roupas largas e conheça o que você pode usar para valorizar ainda mais suas curvas, se vestindo com roupas que são tendência.

Certo vs. errado: aprenda como valorizar suas curvas

Toda mulher deve conhecer seu corpo e suas necessidades antes de se decidir sobre o que vestir. Confira abaixo uma lista com algumas dicas que você pode seguir para não errar na hora de escolher o que vestir:

Apostar em roupas que valorizam o seu corpo e que te deixam confiante é uma dica precisa para não errar na hora de se vestir. “Usar o que desvaloriza sua silhueta, só porque está na moda, pode ser fatal”, complementa Juliene.Conheça o seu guarda-roupa, saiba quais roupas podem valorizar mais o seu corpo e te deixar mais bonita, é outra dica dada pela consultora.Entenda o seu estilo e a sua rotina, suas roupas têm que estar de acordo. Caso precise de roupas mais elegantes para trabalhar, é nelas que têm que investir.“Mulher mais cheinha deve evitar tudo o que fizer parecer mais cheinha”, afirma Juliene. Não há a necessidade de esconder nada, apenas ressalte o que há mais bonito em você, isso ajudará a equilibrar sua silhueta.“Roupas fluidas, com modelagem adequada, caimento perfeito. Se for ajustar, que seja pra valorizar a silhueta”, é a recomendação de Juliene.Quanto às cores, não há uma única que valorize a silhueta. “O que deve prevalecer sempre são as tonalidades. Elas dão a conexão perfeita com os tons de olhos e cabelos”, orienta Juliene.Para os acessórios, também não há uma regra específica. “Tudo é possível em se tratando de estar na moda e exibir um estilo. A moda está cada vez mais democrática. Abuse disso”, sugere a consultora.Looks para gordinhas

Veja como usar as principais peças do guarda-roupa feminino e saiba como elas podem valorizar ainda mais a sua silhueta.

Looks com saia

FOTO: REPRODUÇÃO /GABI FRESH|SAKS IN THE CITY|MUSING OF A CURVY LADY|NADIA ABOULHOSN

A saia é uma peça bastante feminina e deixa qualquer look mais bonito. Para as mulheres plus size é ideal usar modelos de saia lápis e reta, conforme indica Juliene, e que valorizem a região do quadril. Evite saias com muito babados ou detalhes que podem criar um volume indesejado.

O salto ajuda a alongar a deixar o corpo mais longilíneo e saias na altura do joelho são ideais para não achatar a silhueta. Saias estampadas também podem ser usadas, mas se quiser diminuir a região, dê preferência a estampas pequenas.

Looks com shorts

FOTO: REPRODUÇÃO /GIRL WITH CURVES|MEU ESPELHO DIZ|MUSINGS OF CURVY LADY|GRANDES MULHERES

O shorts é ótimo para criar visuais mais despojados e mulheres gordinhas podem usar e abusar da peça sem se limitar a aqueles que vão até a altura do joelho. Tome cuidado apenas com tecidos que possam ressaltar as celulites.

Escolha modelos de shorts que sejam mais retos, isso ajuda a não marcar e também alonga a silhueta. Cores claras são permitidas, desde que o shorts não fique justo no quadril. Para alongar a silhueta, o salto é sempre uma boa opção, mas também sapatilhas ou outros sapatos nudes fazem a mesma função.

Looks com calça jeans skinny

FOTO: REPRODUÇÃO /MEU ESPELHO DIZ|GIRL WITH CURVES|GABI FRESH|MAGGINÍFICA

A skinny é um modelo clássico entre as calças jeans e fica bom em qualquer mulher. “É uma ótima substituta para a legging, dá um ar mais arrumadinho”, reforça Juliene. O tecido jeans ajuda a não marcar demais, modelando a silhueta.

Prefira peças mais retas e que cubram o bumbum na parte de cima ou dê aquela arrematada com um blazer para modelar a cintura. Calças mais escuras também ajudam a amenizar o fato de ser um modelo justo.

Looks com vestido

FOTO: REPRODUÇÃO /ENTRE TOPETES E VINIS|SAKS IN THE CITY|MULHERÃO|ON THE Q TRAIN

O vestido também é uma opção bastante feminina. O melhor modelo, segundo Juliene, é o vestido tubinho de tecido estruturado que ajudará a não marcar, mas ao mesmo tempo definirá a silhueta.

Os modelos que marcam a cintura também são boas opção. Quanto ao comprimento, utilize a mesma regra da saia e use vestidos na altura do joelho ou mais curtos se quiser mostrar mais as pernas. Para não achatar a silhueta, o salto é sempre uma boa opção.

Looks com calça flare

FOTO: REPRODUÇÃO /GRANDES MULHERES|ENTRE TOPETES E VINIS|MAGGNÍFICAS|CURVES AND CONFIDENCE

A calça flare é ótima para valorizar o corpo de qualquer mulher. Mais justa na altura do quadril e mais larga a partir do joelho, ela ao mesmo tempo define e alonga a silhueta. A dica que Juliene dá para acertar na calça é deixar a barra rente ao chão.

O salto aqui é quase que indispensável, pois é ele quem irá ajudar a não achatar sua silhueta. Abuse das cores para deixar seu visual mais alegre e menos formal. A blusa tem que ficar na altura da cintura, não escondendo o quadril.

Onde comprar roupas plus size bonitas?

Engana-se quem acredita que não existem roupas modernas e com um caimento adequado para mulheres mais gordinhas. Hoje há uma infinidade de lojas que vendem roupas para mulheres com tamanhos maiores que são super bem feitas, com ótimo acabamento e ainda são tendências do momento.

Abaixo, uma lista com várias lojas que vocês podem procurar aquela peça desejo e achá-la no seu tamanho:

PosthausJulia Plus SizeBonPrixCativaOlook CurvesFlamingaChic e EleganteCarina FarfallaAs 13 blogueiras plus size que você deve seguir para se inspirar

Na hora de se vestir surge aquela dúvida sobre o que usar e como usar? Tenha sempre em mãos os blogs de 13 mulheres plus size que vão te deixar mais à vontade e confiante na hora de se vestir. Conheça as dicas e se inspire com os looks que essas blogueiras nacionais e internacionais criam.

FOTO: REPRODUÇÃO /GABI FRESH

FOTO: REPRODUÇÃO /ENTRE TOPETES E VINIS

FOTO: REPRODUÇÃO /MULHERÃO

FOTO: REPRODUÇÃO /MEU ESPELHO DIZ

FOTO: REPRODUÇÃO /GIRL WITH CURVES

FOTO: REPRODUÇÃO /MAGGINÍFICAS

FOTO: REPRODUÇÃO /ALINNE ROSA

FOTO: REPRODUÇÃO /NADIA ABOULHOSN

FOTO: REPRODUÇÃO /GROWN AND CURVY WOMAN

FOTO: REPRODUÇÃO /GRANDES MULHERES

FOTO: REPRODUÇÃO /MUSINGS OF A CURVY LADY

FOTO: REPRODUÇÃO /ON THE Q TRAIN

FOTO: REPRODUÇÃO /CURVES AND CONFIDENCE

Assuntos:Como usar,Plus size

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A skinny é um modelo clássico entre as calças jeans e fica bom em qualquer mulher. “É uma ótima substituta para a legging, dá um ar mais arrumadinho”, reforça Juliene. O tecido jeans ajuda a não marcar demais, modelando a silhueta.

Prefira peças mais retas e que cubram o bumbum na parte de cima ou dê aquela arrematada com um blazer para modelar a cintura. Calças mais escuras também ajudam a amenizar o fato de ser um modelo justo.

Looks com vestido

FOTO: REPRODUÇÃO /ENTRE TOPETES E VINIS|SAKS IN THE CITY|MULHERÃO|ON THE Q TRAIN

O vestido também é uma opção bastante feminina. O melhor modelo, segundo Juliene, é o vestido tubinho de tecido estruturado que ajudará a não marcar, mas ao mesmo tempo definirá a silhueta.

Os modelos que marcam a cintura também são boas opção. Quanto ao comprimento, utilize a mesma regra da saia e use vestidos na altura do joelho ou mais curtos se quiser mostrar mais as pernas. Para não achatar a silhueta, o salto é sempre uma boa opção.

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O salto aqui é quase que indispensável, pois é ele quem irá ajudar a não achatar sua silhueta. Abuse das cores para deixar seu visual mais alegre e menos formal. A blusa tem que ficar na altura da cintura, não escondendo o quad

Onde comprar roupas plus size bonitas?

Engana-se quem acredita que não existem roupas modernas e com um caimento adequado para mulheres mais gordinhas. Hoje há uma infinidade de lojas que vendem roupas para mulheres com tamanhos maiores que são super bem feitas, com ótimo acabamento e ainda são tendências do momento.

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sábado, 21 de outubro de 2017

previne contra o CÂNCER de MAMA

A Dani é uma guerreira. Conhecer sua história de vida nos deixa motivados diante dos pequeninos desafios que a vida nos coloca, sabe por quê? Ela teve câncer de mama e enfrentou sua doença com a cabeça erguida.

A história da Dani, por ela mesma

“Olá, meu nome é Daniele Bitencourt, tenho 25 anos, solteira, sem filhos e resido em Capivari de Baixo/SC.

Em junho de 2014, fazendo o autoexame no banho, senti um carocinho na mama esquerda. Levei um susto e cai no choro aos prantos: `Meu Deus, estou com câncer`.

Na mesma semana, procurei um ginecologista. O médico me acalmou dizendo que era muito comum na minha idade surgirem nódulos de gordura e que não era para me preocupar, mas que eu deveria examinar mais a fundo.

Procurei um mastologista, que me passou as mesmas informações do ginecologista, `que era muito comum surgirem nódulos de gordura na minha idade`. Mesmo assim, fiz dois ultrassons que apresentaram: 3 nódulos benignos de 1 cm a 3 cm.

Mesmo os resultados sendo positivos, decidi, junto com o médico, fazer uma cirurgia para retirar esses nódulos em agosto de 2014, pois eu sentia sempre que ia tomar banho.

Durante o procedimento, o médico percebeu que não se tratava de benigno, mas sim de algo mais sério. Foi então tirada uma amostra dos nódulos para biopsia.

Nessa brincadeira, passaram-se 2 meses até o resultado certo.

No dia 17 de setembro de 2014, saiu o resultado da biopsia e da ressonância magnética: Carcinoma Invasivo Pouco Diferenciado, ou seja, câncer de mama maligno.

Meu Deus! Imagina a choradeira no consultório. Estavam comigo minha mãe, pai e minha irmã Daiara. Foi um funga funga e um segura choro. Muito complicado aquele momento. Mas enfim, era isso não é?! Então vamos à luta!

No dia 01 de outubro de 2014 iniciei a quimioterapia na Multimed, em Tubarão, com 4 sessões da medicação vermelha, só não me pergunte o nome… acho que era suco de morango hahaha. Dia 02 de dezembro foi a última quimio, que graças a Deus, não tenho o que reclamar, pois tive pouquíssimas reações.

Dia 07 de janeiro demos entrada para fazer a Mastectomia Total com Reconstrução de Prótese das duas mamas, para prevenção da direita. Vou falar a verdade: dóóóóóiiii muitoooooo! Mas a recuperação foi muito boa também!

Mas claro, com enfermeiros super competentes: minha mãe, irmã e namorado. Hoje, estou na luta para aprovar a Radioterapia pelo plano de saúde… não é fácil! Mas faz parte…

Quero agradecer a toda a minha família, amigos, namorado e conhecidos que mandaram recados, mensagens, visitas. Cada palavra de afeto ajudou a me recuperar. E hoje estou aqui, firme e forte!”

Dani e mais 3 colegas que passaram pelas mesmas situações, resolveram criar uma página no Facebook, aCorrente de Inspiração, a fim de compartilharem inspiração para pessoas que estão ou estiverem em situações delicadas.

Lindo, né?

Diante deste relato, pergunto a você: “Como você enxerga a vida? Copo meio cheio ou meio vazio? Faz toda a diferença!”

Feliz Outubro Rosa para todas as guerreiras que enfrentaram essa doença e saíram vitoriosas!

sábado, 14 de outubro de 2017

Tetraplégico supera todas as dificuldades e volta a andar

ação que transforma no segundo de um flash, que se tivesse as consequências previstas sem dúvida seria evitada e que se fosse reversível seria menos dolorosa. Uma queda, um salto ou uma ultrapassagem mal sucedida que pode custar a vida e, quando não, modifica toda a perspectiva que existia até então. A atleta Laís Souza não poderia imaginar o que se sucederia ao aceitar o convite da Confederação Brasileira de Desportos na Neve para treinar esqui aéreo e competir pela primeira vez na Olimpíada de Inverno. No dia 27 de janeiro, após sete meses de treinamento, ela sofreu um acidente na atividade, fraturou a terceira vértebra cervical e corre o risco de nunca mais mover braços e pernas, de ficar tetraplégica.

17 fotosver galeria

A ginasta brasileira Laís Souza, 25 anos, recebeu convite para treinar esqui aéreo e participar da Olimpíada de Inverno na Rússia. No entanto, após sete meses de treinamento, ela se acidentou. Laís colidiu com uma árvore e fraturou a vértebra C3

Foto: Reprodução


As lesões mais comuns no Brasil são nas vértebras C5, C6 e C7 e quanto mais “alta” for a fratura, mais grave é o prognóstico, de acordo com o ortopedista especialista em coluna do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas, Alexandre Fogaça. Quando o comprometimento acontece acima da C4, como no caso de Laís, a pessoa pode perder também o movimento do diafragma, que é o principal músculo do sistema respiratório, explicou a fisiatra Ana Luiza Baptista, da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR).  Nesses casos, é preciso o uso de um marca-passo que vai estimular a contração do órgão e ajudar na respiração, disse Ana.

As lesões nas primeiras vértebras da coluna são gravíssimas e é comum levarem a óbito pela interrupção da respiração. Uma história que comoveu o mundo na década de 1990 foi o acidente do ator Christopher Reeve, que fraturou as C1 e C2 praticando hipismo. O Super-Homem, invencível e cheio de poderes na vida ficcional, passou os quase dez anos de vida após o ocorrido respirando por aparelhos e morreu sem realizar o sonho de voltar a andar, aos 52 anos. Com menos holofotes, a ex-ginasta Lígia Fonseca, 29 anos, também sobreviveu a uma lesão na C1. “Meu ex-técnico ficou fazendo respiração boca a boca em mim por sete minutos seguidos. Na época, nenhum médico acreditava que eu sobreviveria”, contou.


Lígia dava aulas e competia na modalidade ginástica artística. Naquela tarde de 2002 ela estava treinando para uma disputa em Brasília. “Eu estava fazendo um exercício nas paralelas assimétricas e quando fui fazer a saída, minhas mãos escorregaram e eu caí de cabeça”, relatou. Ter sobrevivido foi um milagre, mas a vida da ginasta que praticava atividades todas as tardes e noites mudou por completo: ela perdeu a voz, não move ou sente nada abaixo do pescoço, e os saltos e acrobacias agora só assiste pela TV. “Às vezes dá vontade de sair correndo (...). Deus me deu a oportunidade de ficar com as pessoas que me amam e aprender que a gente, para ser feliz, precisa de muito menos coisas, precisa de amor”, contou.

As quedas são responsáveis por 23% dos casos de tetraplegia no Brasil, de acordo com dados de atendimento da ABBR. A violência, como ferimentos por arma de fogo, lidera como causa da paralisia, chega a representar 40% dos episódios. Acidentes automobilísticos e atropelamentos são responsáveis por 28% das ocorrências, mergulho por 7% e causas tumorais, vasculares, degenerativas, infecciosas ou inflamatórias somam 2%, segundo a associação. A incidência no mundo, de acordo com o ortopedista especialista em coluna do Centro de Qualidade de Vida de São Paulo, Henrique Noronha, é de 50 casos a cada um milhão de pessoas, com predomínio em áreas urbanas. “A lesão na coluna acontece mais em homens, na proporção de quatro para um, na faixa etária entre 15 e 40 anos”, informou.

Logo após a lesão, começam os sintomas da tetraplegia, disse Fogaça. A blogueira Denise Ferreira ainda lembra dos primeiros momentos após o acidente que a fizeram se dar conta de que havia algo errado. Lojista, eram poucos momentos que ela conseguia folga, mas ganhou descanso em um final de semana e decidiu viajar com o namorado para Iguape, no sul do Estado de São Paulo. “Estávamos atrás de um ônibus que deu sinal de passagem, mas quando fomos para a outra pista estava vindo um carro, no susto ele (namorado) puxou o volante e perdeu o controle do carro. Eu fui jogada para fora, pela janela”, relatou. Consciente, ela tentou ir atrás das outras pessoas que estavam no veículo, mas seu corpo não respondia mais.Denise teve uma lesão medular nas C6 e C7. Ela passou a ser completamente dependente, a usar fraldas e não conseguir nem ficar sentada sem se desequilibrar. O casal entrou em depressão, mas com tratamentos terapêuticos e medicinais, ela recuperou os movimentos dos braços, os dois ficaram noivos, Denise começou a modelar e criou o blog de moda Vou de Saia. Fogaça explicou que existem lesões de diferentes gravidades. Quando é incompleta, como no caso de Denise, a reabilitação é mais satisfatória. “A melhora varia desde aumento de força assim como recuperação da capacidade de marcha com ou sem apoio de órteses”, disse o médico Noronha.

Ele voltou a andar
Talvez o nome de Messias Fernandes de Oliveira, 32 anos, seja apenas uma coincidência, mas como ele mesmo intitulou sua biografiaRenascendo de um Mergulho , sua história foi considerada um “milagre” para a medicina. Aos 14 anos, ele pulou de uma cachoeira e bateu a cabeça: “perdi os movimentos na hora, acordei e estava submerso”. Messias fraturou as vértebras C3, C4, C5 e C6, recebeu socorro sem imobilização do pescoço, passou por três hospitais e escutou que seu caso era “irreversível”.

Na ABBR, ele descobriu que precisava fazer uma cirurgia para realinhar a coluna. “Minha família é humilde e precisamos fazer campanha para comprar a placa e os materiais”, lembrou. Messias passou seis meses com as vértebras lesionadas e desalinhadas. Conseguiu um médico para lhe dar a chance de se reabilitar e depois da operação teve uma melhora “milagrosa”. Messias demorou anos, mas conseguiu voltar a movimentar os braços e, não obstante, a caminhar. “Todas as vezes que eu caía, levantava de cabeça erguida e continuava”, disse. O acidente o transformou em um psicólogo que ajuda pessoas com dramas semelhantes. “O valor do outro não está no corpo dele ou dela, mas no caráter e no amor”, contou sobre a lição aprendida.

Messias voltou a andar com um pouco de dificuldade, Denise conquistou os movimentos dos braços e se tornou blogueira e empresária, Lígia se formou em marketing e mexe no computador sozinha com um mouse adaptado. Os níveis de dependência variam, mas todos se redescobriram. “Eu tive depressão, tinha vergonha de sair de casa”, comentou. Mas ela entrou para uma associação de artistas que pintam com a boca e os pés. “Me senti mais livre e independente quando passei a pintar. É fazer alguma coisa sem precisar de alguém”, contou Lígia.

MARCELO DA CUNHA, 44 ANOS – DESIGNER GRÁFICO, RECUPEROU PARTE DO MOVIMENTO DOS BRAÇOS

Eu gostava de praticar esportes, participei duas vezes da São Silvestre e era desenhista gráfico. Sofri o acidente aos 21 anos em um mergulho em uma cachoeira de seis metros, no Rio de Janeiro, em 1991. Caí de cabeça no banco de areia e perdi os movimentos na hora. Fraturei a C5 e C6.

Inicialmente, coloquei tração e depois retornei ao Rio de Janeiro, onde fiquei sete meses internado na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). Fiz cirurgias, passei pelo período traumático e fiz fisioterapia, mas não tive tanta melhor como eu imaginava.

Logo depois da lesão perdi todos os movimentos do pescoço para baixo. Com o tratamento, ganhei movimento de braço, mas não tenho movimentos nos dedos nem na mão. Consigo comer e escovar os dentes sozinhos, mas tudo com objetos adaptados. Não consigo levantar da cama sozinho, dirigir e toda a minha vida é adaptada. Ficar tetraplégico foi bastante traumático, principalmente porque sempre tive dificuldade em depender das pessoas, não foi fácil. Tivemos que reaprender tudo.

Nos primeiros três anos veio a depressão, revolta e questionamentos. Foi a pintura que me ajudou, porque o que mais me deprimia era não ter vida produtiva e a arte permitiu isso. Graças à tecnologia, hoje eu utilizo computadores e existem cadeiras motorizadas que na época não existiam em grande oferta. Me casei aos 35 anos, é minha mulher que me ajuda em tudo e tenho uma vida sexual normal. Sou escritor e palestrante, isso tudo auxilia na minha autoestima.

Levo a vida com otimismo, muita fé e acredito que é possível ser feliz mesmo com todas as limitações. É importante aceitar as limitações e adaptações, porque não consigo mesmo fazer as mesmas coisas de antes. Leio, escrevo, saio e viajo, tenho uma vida muito produtiva e faço exposições.

“Não consigo levantar da cama sozinho, dirigir e toda minha a minha vida é adaptada. Ficar tetraplégico foi bastante traumático, principalmente porque sempre tive dificuldade em depender das pessoas”, relatou o designer gráfico Marcelo da Cunha, 44 anos. Ele bateu a cabeça em um banco de areia ao saltar em uma cachoeira, aos 21 anos, no Rio de Janeiro. “Perdi os movimentos na hora, fraturei as C5 e C6”, lembrou. Com tratamento, Marcelo ganhou movimento nos braços, mas não nos dedos. Por isso, consegue comer e escovar os dentes sozinho com objetos adaptados; foi a pintura que o tirou da depressão e revolta por sua nova condição.

“O que mais me deprimia era não ter vida produtiva e a arte me permitiu isso”, disse. O designer entrou como bolsista para a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés 10 anos após o acidente e hoje é membro da instituição, que conta atualmente com 49 artistas no Brasil e mais de 815 no mundo. Quem ingressa da APBP recebe uma bolsa mensal para produzir, segundo Marcelo, e participa de exposições nacionais e internacionais. Além disso, o designer escreveu dois livros, Renascido da Dor e Aceitar é Preciso , dá palestras e participou do documentárioDetalhes , de Gabriel Borba.


O português Eduardo Jorge perdeu o controle do veículo, capotou várias vezes e foi arremessado a vários metros de distância. Em 1991, o uso do cinto não era tão difundido e ele estava sem a proteção. Eduardo fraturou as C5, C6 e C7 e recebeu o diagnóstico de “tetraplegia traumática completa”. Ele ficou internado quase um ano, período que passou dia após dia sendo medicado com morfina para suportar as dores da implantação das placas e parafusos usadas na reconstrução das vértebras. Eduardo conseguiu reaver parte do movimento dos braços, mas sua vida nunca mais foi a mesma.

“Não mudei minha visão sobre o mundo e nem me tornei mais ou menos justo e solidário, mas a experiência adquirida me permite compartilhá-la com outras pessoas na minha situação, e dentro do possível ser útil”, disse. Como deficiente físico, Eduardo decidiu atuar por melhores condições para ele e outros tetraplégicos. Passou a estudar a legislação para deficientes, se tornou ativista da causa, e criou os sites Tetraplégicos e Nós Tetraplégicos para compartilhar informações e direitos garantidos por lei. “Se antes eu precisava lutar muito para alcançar os meus objetivos e sonhos, agora preciso lutar muito mais e me superar a cada dia”, contou.


Tratamento não garante melhora
“É importante salientar que o tratamento parte da prevenção: uso do cinto de segurança, cuidados com velocidade, prevenção de quedas e uso de equipamentos de proteção”, reforçou Noronha. A primeira ação após a lesão, descreveu o fisiatra e gerente de reabilitação da AACD Marcelo Ares, é o procedimento de primeiros-socorros para garantia da vida da vítima; em seguida, é a estabilização da coluna. Depois atua a equipe multidisciplinar para inclusão social e adaptação na execução de atividades básicas. “Não se pode ter a ideia de que a terapia recupere, depende de cada paciente. Por isso, o tratamento emocional é de total importância”, disse.

Mara Gabrilli, 45 anos, lesionou as vértebras C3 e C4, ficou internada em um dos hospitais mais tradicionais de São Paulo, o Albert Einstein, fez tratamento em um centro de reabilitação em Boston, nos EUA, e em uma clínica especializada em Pittsburgh, mas não conseguiu recuperar qualquer movimento abaixo do pescoço. Ela estava na estrada com o então namorado. Ele perdeu o controle do veículo, que capotou em um barranco de 20 metros. “Eu fiquei presa nas ferragens, com a cabeça para fora do carro. Sentia uma dor insuportável no pescoço. Enquanto esperava socorro, eu ainda podia mover os braços. Quando acordei, eu já não tinha nenhum tipo de movimento do pescoço para baixo”, relatou.

Mas isso não a impediu de seguir a vida, Mara era formada em psicologia e publicidade na época e, depois do acidente, se tornou deputada federal. “Acho que uma das minhas grandes virtudes foi nunca olhar para trás. Não deixei de viver após o acidente. Fundei uma ONG, continuei a trabalhar, malho todos os dias, vou a festas, gosto de namorar, consegui me eleger vereadora e deputada federal”, contou. Ela usa uma cadeira que a deixa em pé quando quiser e, como não mexe as mãos, utiliza um sistema de voto por leitura facial na Câmara dos Deputados.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O QUE É DOENÇA ELA?



O primeiro passo para você conhecer melhor a esclerose lateral amiotrófica, e principalmente entender seus mecanismos e forma de atuação, é saber o que significa. E não esqueça: a qualidade de informação é a principal ferramenta para se conviver com esse tipo de doença.

O que significa ELA?
ELA é a abreviatura de Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença cujo significado vem contido no próprio nome:

Esclerose significa endurecimento e cicatrização.Lateral refere-se ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal.E amiotrófica é a fraqueza que resulta na atrofia do músculo. Ou seja, o volume real do tecido muscular diminui.

Dessa forma, Esclerose Lateral Amiotrófica significa fraqueza muscular secundária por comprometimento dos neurônios motores.

Qual a característica principal da esclerose lateral amiotrófica?
A degeneração progressiva dos neurônios motores no cérebro (neurônios motores superiores) e na medula espinhal (neurônios motores inferiores), ou seja, estes neurônios perdem sua capacidade de funcionar adequadamente (transmitir os impulsos nervosos).

O que essa degeneração provoca?
Quando os neurônios motores não podem mais enviar impulsos para os músculos, começa a ocorrer uma atrofia muscular, seguida de fraqueza muscular crescente. No caso da ELA, compromete o 1º neurônio superior e o 2º neurônio inferior.

Quais são as partes do corpo que a doença não afeta?
O raciocínio intelectual, a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tato. Na maioria dos casos, a esclerose lateral amiotrófica não afeta as funções sexual, intestinal e vesical.

Quem tem mais probabilidade de desenvolver ELA?
Segundo pesquisas, a ELA se desenvolve mais em homens do que em mulheres, mais em brancos do que em negros, e geralmente está associada à faixa etária acima de 60 anos.

Como o paciente com ELA costuma reagir em relação ao seu dia-a-dia?
Geralmente, os pacientes com ELA se cercam de pessoas ligadas à vida, raramente ficam deprimidos, são pessoas especiais e apaixonantes, buscam esclarecimento e novas possibilidades de tratamento para a doença, e principalmente lutam constantemente pela dignidade de vida.