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sábado, 31 de agosto de 2019

Gravidez na adolescência

O Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos, diz relatório da Organização Mundial da Saúde.

O índice brasileiro está acima da média latino-americana, estimada em 65,5. No mundo, a média é de 46 nascimentos a cada mil.

Em países como os Estados Unidos, o índice é de 22,3 nascimentos a cada 1 mil adolescentes de 15 a 19 anos.

O relatório da OMS foi divulgado na quarta-feira (28) e as taxas se referem ao último período analisado - entre 2010 e 2015.

Um outro ponto divulgado pela entidade é que a América Latina é a única região do mundo com uma tendência crescente de gravidez entre adolescentes menores de 15 anos.

“A gravidez na adolescência pode ter um efeito profundo na saúde das meninas durante a vida”, disse Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana de Saúde/OPAS, em nota.

“Não apenas cria obstáculos para seu desenvolvimento psicossocial, como se associa a resultados deficientes na saúde e a um maior risco de morte materna. Além disso, seus filhos têm mais risco de ter uma saúde mais frágil e cair na pobreza”, continua Carissa.

Também o documento indica que, apesar de a fecundidade total na América Latina ter diminuído nos últimos 30 anos, o mesmo ritmo não foi observado nas gestações de adolescentes.

A taxa total de fecundidade na América Latina e no Caribe caiu de 3,95 nascimentos por mulher no período de 1980-1985 para 2,15 nascimentos por mulher em 2010-2015.

Comparativo entre os países

A taxa de adolescentes grávidas no Brasil teve diminuição nos últimos dez anos, mas ainda está aquém da taxa de outros países na América Latina, como o Chile e Argentina.

Gravidez na adolescência no Brasil

Número de nascimentos a cada mil adolescentes entre 15 a 19 anos

Principal causa de morte

Segundo o relatório, a mortalidade materna é uma das principais causas da morte entre adolescentes e jovens de 15 a 24 anos na região das Américas.

Ainda, globalmente, o risco de morte materna se duplica entre mães com menos de 15 anos em países de baixa e média renda.

Recomendações para diminuição de casos

A entidade exorta que os países com taxas altas apoiem programas dirigidos para mulheres em maior vulnerabilidade para gestações precoces.

Também há a recomendação para que se expanda o acesso a métodos anticoncepcionais e que sejam iniciados programas de educação sexual para homens e mulheres.

O relatório sugere ainda que se promovam medidas e normas que proíbam o casamento infantil e as uniões precoces antes dos 18 anos.

Muitas dessas gestações não são uma escolha deliberada, mas a causa, por exemplo, de uma relação de abuso”, disse Esteban Caballero, diretor regional do Fundo de População das Nações Unidas para América Latina e Caribe, em nota.

Outras medidas de prevenção indicadas no relatório incluem prevenir as relações sexuais sob coação e manter um entorno favorável para a igualdade de gênero.


domingo, 25 de agosto de 2019

Tipos de Deficiência Auditiva

Deficiência Auditiva


Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre a desempenho do indivíduo e a habilidade normal para a detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American National Standards Institute (ANSI - 1989).

Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).

A audição desempenha um papel principal e decisivo no desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos ouvidos não descansam nem quando dormimos.

Tipos de Deficiência Auditiva:

Condutiva :

Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode ter várias causa, entre elas pode-se citar: C orpos estranhos no conduto auditivo externo, tampões de cera , otite externa e média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação da membrana timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da tuba auditiva, etc.

Sensório-Neural :

Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. Também podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo peso ao nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite, caxumba, sarampo etc.

Mista :

Quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.


. Central ou Surdez Central :

Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva são:

Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição.Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição.Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.

Entre os muitos instrumentos usados para comunicação não oral, figura a linguagem dos sinais, criada por um monge beneditino francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do silêncio. Adotada há mais de cem anos, no Brasil é chamada de Libras.

Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – Feneis, um indivíduo que já tenha nascido com deficiência auditiva pode levar um ano para aprender a linguagem. Já alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade auditiva depois de adulto, pode levar um pouco mais de tempo para aprender, por ter se habituado à linguagem oral.

Bibliografia:

BESS, F. H. E HUMES, L. E.; 1995 Audiology: The Fundamentals. Baltimore Williams & WilkinsSecretaria da Educação do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Estudos a Normas Pedagógicas, O Que Você Sabe Sobre Deficiência Auditiva; Guia de Orientação aos Pais, São Paulo, SE/ CENP, 1985.MONDELLI, M. F. C. G. , BEVILACQU, M. C.; Estudo da deficiência auditiva das crianças do HRAC-USP, Bauru-SP: subsídios para uma política de intervenção. Sinopse de Pediatria; V.8, N.3 Ed. Moreira Jr; Outubro de 2002

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sábado, 24 de agosto de 2019

Tratamento de Doenças RARAS

A história pode ser diferente quando se trata de doenças raras em crianças: segundo uma matéria do jornal O Estado de São Paulo, o adesão a testes genéticos em recém-nascidos para detectar possíveis condições raras vem crescendo. Testes como o teste do pezinho, que são realizados ainda nos primeiros dias de vida dos bebês, podem indicar problemas de saúde não visíveis em outros exames nem detectados pelos médicos e podem prever também o risco de problemas de saúde nos anos seguintes.

Outro exame que segue pela mesma linha mas é mais abrangente é o Primeiro Dia, desenvolvido pelo laboratório Mendelics. O teste analisa 287 genes ligados a 150 doenças graves e raras e não oferece um diagnóstico, mas indica um alto risco para determinadas condições.

Engana-se quem pensa que o tratamento para doenças graves só existe fora do Brasil. Há muitos casos em que as doenças podem ser tratadas no país, com o mesmo nível de excelência dos grandes centros internacionais. O Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba, habilitado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Doenças Raras, conta uma equipe de 13 profissionais – entre médicos de diversas especialidades, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais – estará envolvida no atendimento direto a pacientes com doenças raras.

A capacidade anual prevista é de 1.220 pacientes atendidos pelo Grupo de Anomalias Congênitas; 720, pelo Grupo de Deficiência Intelectual; e 500, pelo Grupo de Erros Inatos do Metabolismo. Outro centro de referência no tratamento de doenças raras é o IMIP, em Recife. Lá, os pacientes contam com um Ambulatório de Genética e um Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo (Cetreim). Atualmente, o Centro atende cerca de 200 pacientes de doenças raras como mucopolissacaridose, doença de Gaucher, Fabry, Pompe e Porfiria.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Perca de AUDIÇÃO DICAS DE SAÚDE


Acessibilidade para Deficiente visual

Os deficientes visuais ganham grande reconhecimento no interior de São Paulo, seja em programas educativos, programas de reabilitação e até mesmo em programas de readequação estruturais. Com esse planejamento, muitos portadores dessa deficiência encontram ajudas, desenvolvem novas habilidades e conseguem assimilar informação.

Na Universidade Sagrado Coração (USC) emBauru, interior de São Paulo, existe um Núcleo de Informações sobre Deficiência, que disponibiliza serviços que envolvem: Unidade de Musicografia Braille (UMB), Biblioteca Virtual, Consultorias e Assessorias, Integração com outras redes nacionais e internacionais, realização de eventos, produção de material em diferentes mídias, entre outros.

O local é usado por alunos da universidade que possuem qualquer tipo de deficiência, mas também é aberto ao público em geral, que através de um valor de R$ 30 por ano, pode usar os aparelhos do local. “O local funciona como uma sala de apoio que é usada também pelos municípios da região, que direcionam para cá os alunos com necessidades especiais”, explica Claudio Corradi, que foi coordenador por mais de dez anos e hoje dá apoio as atividades desenvolvidas pelo Núcleo.


Segundo Corradi, o intuito é fornecer ajuda e informação, assim como ferramentas pedagógicas para que estas pessoas tenham as mesmas condições que qualquer outro aluno. Outra facilidade que o local dispõe é o serviço de monitoria. Assim que o aluno é matriculado na universidade, ele recebe o convite para trabalhar como monitor e cuidar de um aluno com necessidades especiais, ajudando na mobilidade e nas tarefas.

“Como resultado do serviço, o aluno recebe uma remuneração em forma de bolsa de estudos, que varia de acordo com o tempo disponível que o aluno realiza o serviço”, diz Corradi.
A ex-aluna Claudice Matias Oliveira Grin foi auxiliada nesta iniciativa. Ela tem deficiência visual de nascença. E com o trabalho desenvolvido pelo Núcleo conseguiu realizar seu sonho de ingressar na faculdade e se formar em psicologia. “Sempre tive o sonho de estudar, mas minha infância foi muito humilde e difícil. Lembro que meus irmãos iam à escola enquanto eu ficava memorizando as lições deles”, conta.Ela relembra o momento em que concluiu o curso e ganhou o diploma. “Tive vontade de gritar de emoção, porque eu nunca imaginei que um dia conseguiria! Graças a Deus realizei um sonho e pude dar orgulho à minha família. Todos vieram para a minha colação de grau”, conta.

Para Corradi, as pessoas com necessidades especiais só precisam de uma oportunidade. “Se eles tiverem uma chance, voam longe, porque são dedicados e comprometidos. Às vezes uma empresa fica receosa com as adaptações que são necessárias ao se contratar um deficiente, mas eles rendem mais do que se imagina”, e complementa. “Quando tratamos todos de forma igual, fazemos a análise certa”.

Já na região de Sorocaba, os deficientes visuais podem encontrar apoio na Associação Sorocabana de Atividades para Deficientes Visuais (Asac). A entidade beneficente, de caráter filantrópico, trabalha na habilitação e na reabilitação do deficiente visual, através de treinamentos específicos, proporcionando conhecimentos para o desempenho de diferentes tarefas.

Uma das propostas levantadas pela associação é promover cada vez mais a integração dos deficientes visuais na sociedade e do reconhecimento de seus direitos de cidadania.

A Associação possui uma equipe multidisciplinar composta de terapeuta ocupacional, Pedagoga, psicóloga, professor de praille, técnica em orientação e mobilidade psicóloga, assistente social, artesanato e informática.

De acordo com Daniely Oliveira, funcionária da entidade, os deficientes normalmente vão até o local por iniciativa própria ou por encaminhamento médico. Como requisito de controle, é feito um cadastro e depois uma triagem pelos profissionais da Associação. Nesse momento é definido em qual atividade o deficiente se encaixa. A funcionária ainda relata que as atividades são tanto individuais quanto em grupo, e que se adaptam de acordo com o grau de deficiência apresentada. A entidade trabalha com atendimentos contínuos e até dezembro de 2011 contava com 130 deficientes visuais que se beneficiavam dos 'tratamentos'.


Ainda na região de Bauru, outras iniciativas têm facilitado a locomoção de pessoas com deficiência visual. Em Jaú, um projeto pioneiro da Prefeitura por meio da Secretaria do Direito da Pessoa com Deficiência e Idosos, em parceria com uma empresa privada, instalou um dispositivo no transporte coletivo do município.

“O sistema é bem simples. A pessoa que tem deficiência visual ou baixa visão adquire um transmissor que tem uma tecla de navegação onde ela programa as linhas que utiliza e quando o ônibus da rota selecionada está próximo ao ponto, o motorista é avisado, por meio de ondas eletromagnéticas de baixa frequência, que tem uma pessoa com deficiência visual à espera do veículo então emite o aviso sonoro com o nome da linha, por meio de uma caixa de som acoplada ao ônibus”, explica Estevam Rogério da Silva, gerente da secretaria.

O gerente explica ainda que a cidade adquiriu 50 transmissores e atualmente 39 pessoas usam o aparelho, entre elas 37 são deficientes visuais e dois casos são de baixa visão e pessoas que não conseguem ler os letreiros dos ônibus. “Os transmissores são oferecidos gratuitamente para as pessoas de baixa renda comprovada”, completa Estevam.

Os 61 ônibus coletivos de Jaú são equipados para oferecer o serviço e de acordo com Estevam a aprovação é geral. “O sistema é muito importante para as pessoas que querem ter independência e a mobilidade garantida. Jaú foi pioneira na implantação e esse objetivo, de auxiliar na independência da pessoa com deficiência tem sido alcançado”, ressalta.

Os interessados devem procurar a Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e Idosos com os documentos pessoais (RG e CPF), um comprovante de residência e da renda familiar (que não pode ultrapassar um salário mínimo por pessoa) e o laudo médico

Já na cidade de Marília, a mobilidade das pessoas com deficiência visual é facilitada nas ruas do Centro por semáforos de pedestre que emitem o sinal sonoro quando termina o tempo de travessia dos pedestres e é liberada a passagem dos veículos.

De acordo com a Emdurb, autarquia responsável pelo sistema, os semáforos com o dispositivo foram instalados há 10 anos e a Prefeitura estuda formas de ampliar o serviço para outros pontos críticos da cidade. Atualmente, o semáforo funciona em três cruzamentos da Avenida Sampaio Vidal – com as ruas Prudente de Morais, 9 de julho e Dom Pedro.

“Lembrando ainda que Marilia tem o Gaoc, Grupo de Apoio e Orientação à Cidadania, e que mantém agentes permanentes nos locais com maior fluxo de pessoas e veículos, e que estes, sempre que possível, auxiliam a travessia de idosos, deficientes e crianças nos principais cruzamentos do centro”, ressalta Fernando Alves, assessor de imprensa da autarquia.

A assessoria informou ainda que Prefeitura abriu licitação para, ainda no primeiro semestre deste ano, adquirir mais 19 jogos de semáforos mais modernos, inclusive com contador regressivo e, possivelmente, os pontos com o dispositivo sonoro para deficientes visuais serão implantados em outros locais críticos.

Região Noroeste
Em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, a Biblioteca Pública Municipal abriga uma sala especial voltada para deficientes visuais. O local foi criado no ano de 2006, em parceria com a Fundação Dorina Nowill, que fornece um acervo de livros em braille e áudio. Atualmente, a sala conta com 372 títulos diferentes, sendo 192 impressos (braille) e 180 em áudio (MP3 e CDs).

O acervo da biblioteca é o mesmo disponível no Instituto dos Cegos da cidade, por isso a demanda ainda é baixa, já que muitos moradores, deficientes, acabam pesquisando os títulos na instituição. O objetivo é que o espaço ganhe cada vez mais adeptos. Aos interessados em visitá-lo, a sala fica aberta à população de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h30.

Região de Itapetininga
Em Itapetininga, o Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual (Ceprevi) atende atualmente 60 deficientes. De acordo com a presidente da entidade, Ana Maria Murosaki Marczuk, são 40 crianças e 20 adultos. No local são feitos diversos trabalhos como habilitação, reabilitação, alfabetização em Braille, aulas de canto e atividades esportivas. Os atendimentos são gratuitos e contam com terapeuta ocupacional, pedagogos, professores de educação física e de música.

Ana Maria se enche de orgulho para falar dos projetos desenvolvidos pela entidade, principalmente pelo coral -  “O grupo já tem shows agendados para todo o ano de 2012”.
Já no ramo esportivo, o Centro tem uma das únicas equipes de Goalball, um jogo ao estilo do futebol de salão adaptado para deficientes. “Eles representam a região em campeonatos estadual e nacional”, afirma Ana Maria

O Ceprevi também atende moradores São Miguel Arcanjo, Alambari, Capão Bonito, Paranapanema e Guareí. Os deficientes ainda encontram no local um acervo de livros em braille. “Somos um dos únicos pontos de leitura para eles na região”, ressalta Ana Maria .A entidade fica na Rua Sulpízio Colombo, 30, Jardim Colombo.


Dicas para se relacionar com deficientes visuais

A Associação de Sorocaba relatou também algumas dicas que podem ajudar no relacionamento com pessoas deficientes visuais e no modo de tratá-las. Confira:
- Ter respeito, educação e carinho;
- Não sentir pena do deficiente visual. A educação especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades;
- A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença;
- Não gesticular nem apontar, pois isso não significa nada para o portador de deficiência visual. Ao indicar direções, tomar como referência a posição dele, e não a sua;
- Não pensar que os cegos têm um sexto sentido ou alguma outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos latentes em todos nós;
- O deficiente visual não precisa adivinhar quem está falando com ele; sua memória auditiva é boa, mas é impossível se lembrar de todas as vozes. Assim é melhor identificar-se quando o encontrar e se despedir dele quando sair;
- Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, oferecer ao deficiente visual o maior número possível de informações, para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo. Evitar que ele passe momentos de tensão e desconforto;
- Os portadores de deficiência visual se interessam por tudo que interessa a você, desfrutando das coisas a seu modo;
- Um deficiente visual não é de responsabilidade exclusivamente sua, mas de toda a sociedade. E, acima de tudo, deve ser responsável por si mesmo. Não faça tudo por ele, como se fosse incapaz;
- Não é preciso dar comida na boca da pessoa com deficiência visual. Descreva os alimentos servidos, faça o prato para ela e explique onde está a comida no prato. Ela pode falhar algumas vezes, mas se arranjará sozinha.

domingo, 4 de agosto de 2019

O Nanismo

O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.

O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.

Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.

Quais são as causas do nanismo:

Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.

As demais causas podem ser divididas em:

Doença genética (hereditária ou aleatória)

Nanismo hipofisário (proporcional);Acondroplasia (Nanismo desproporcional);Distúrbio nutricional, fase pré-natal;Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;

Complicações no pós-partoProblemas sociais, culturais ou socioeconômicos;Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.

O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.

O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias,como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.

Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.

Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.

Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.


sábado, 3 de agosto de 2019

Como Contratar portadores de deficiências

No entanto, há muito que ser feito pela garantia dos direitos desse público. Afinal, contratar uma pessoa com deficiência não deve ser apenas algo quantitativo, mas também qualitativo. Ou seja, é preciso o preparo de todos para a convivência, assim como a garantia de igualdade de condições, cobrança, reconhecimento e tratamento. Tudo isso é citado pela Normativa 98, que faz a fiscalização pela qualidade da contratação (e não só pelos números).

“Há uma preocupação se essas pessoas estão sendo, realmente, aproveitadas e reconhecidas como qualquer outro trabalhador dentro da empresa. Algo muito pouco falado e conhecido é a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que também reforça a qualidade da inclusão e a ampliação de todas as deficiências, que ainda é restrito”, explica Carolina.

Ainda segundo a consultora de inclusão, a lei de cotas abrange o direito a todos os tipos de deficiência (física, visual, auditiva e intelectual), mas ainda há uma preferência das empresas na contratação por pessoas com deficiência ‘menos impactantes’. Assim, existe uma maior busca, por exemplo, de deficientes físicos, enquanto aqueles com deficiência intelectual são os menos procurados.

 “Não gosto de falar sobre a severidade das deficiências, foco mais no impacto. Então, percebemos que existem algumas deficiências que, talvez, não exijam muito esforço de convivência ou preparo da empresa, o que gera uma preferência”, afirma.

Apesar de muitas pessoas ainda tratarem o assunto como realidade distante, 6,2% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE de 2015. Desta população, mais de 352 mil já estão inseridos no mercado de trabalho em todos os estados do país, de acordo com os dados da Rais 2013 e Caged 2014, até setembro. Contudo, outras milhares ainda aguardam a inclusão no mercado de trabalho.

Podemos falar sobre evolução deste cenário, segundo Carolina Ignarra, especialmente quando consideramos a imagem da pessoa com deficiência, que é cada vez menos estigmatizada no sentido de uma suposta incapacidade ou mesmo invalidade. Porém, há muitos paradigmas a serem quebrados ainda – especialmente porque o desconhecimento sobre as condições de cada deficiência é fruto de uma censura sobre o assunto que nos acompanha há anos.

“Conviver com pessoas com deficiência pode ser uma novidade para grande parte das pessoas. Nós fomos limitados a falar sobre isso, quando éramos crianças e nossos pais não queriam nos explicar sobre aquela pessoa que arrasta a perna, por exemplo. Porém, sem entendimento não há respeito. Então, temos de desmistificar para conviver em uma empresa e é convivendo que entendemos esta realidade”, finaliza.

Aliás, dentro da questão da qualidade do trabalho, é essencial que as empresas distribuam as responsabilidades de todos os funcionários em todas as áreas sobre a inclusão: não só apenas o RH deve fazer este trabalho, o que seria impossível.

Para todos
A regra é clara: não há argumento para descumprir a Lei de Cotas, uma vez que ela se dirige a todas as empresas – em qualquer setor, inclusive aqueles que possuem mais riscos, como o siderúrgico -, sem exceções. Isso porque a Justiça entende que sempre há funções possíveis de serem cumpridas por este público.

BBC Brasil

O Ministério do Trabalho aplica multas, sanções às empresas que não cumprirem a lei

O Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho fiscalizam isso de perto. A advogada trabalhista Priscilla Pereira Moreira explica que os próprios funcionários podem denunciar o descumprimento da empresa – que poderá ser multada. “Dependendo da gravidade, são encaminhados avisos para a regularização da empresa. Caso não haja mudanças, as multas são aplicadas. A quantidade pode variar muito, podendo chegar a milhões de reais”, diz.

Ainda de acordo com a advogada, a multa é calculada por funcionário com deficiência não contratado (um valor que chegou a R$ 2 mil mensais em 2013). Há alguns anos, a Ford, por exemplo, já foi multada em R$ 4 milhões por este descumprimento.

Sobre as porcentagens exigidas na legislação, podemos dizer, resumidamente, que quanto maior o número de empregados houver em uma empresa, maior a porcentagem de funcionários contratados pela Lei de Cotas. Ou seja, uma companhia de 1.001 funcionários terá 5% de funcionários com deficiência, enquanto outra menor, com cem trabalhadores, deve oferecer as cotas a, pelo menos, 2% do total. Mas, vale lembrar que esta porcentagem conta com aquelas pessoas que sofreram um acidente de trabalho e que são, assim, inclusos na reabilitação e readaptação.

“Muitas empresas ainda têm dúvida sobre isso, mas no quadro de cotas também se inserem aqueles que estão em reabilitação. Se o empregado teve uma incapacidade permanente, mas parcial, deverá ser colocado em outra função, mas o salário deverá ser o mesmo que ele estava ganhando antes do acidente”, lembra Priscilla.

Além disso, ela lembra que os 2% a 5% garantidos na lei de cotas se referem ao total de funcionários – não por filial. Ademais, o sistema de cotas prevê que um empregado somente poderá ser dispensado se tenha um substituto em condição semelhante para a mesma vaga.

Como contratar portadores de deficiência?
Muitos empregadores usam o argumento de “ser difícil encontrar” pessoas com o perfil para as vagas de cotas. Tudo bem, realmente existem algumas dificuldades relacionadas à capacitação profissional de deficientes que, além do preconceito, enfrentam dificuldades de acesso ao transporte e vias públicas, o que atrapalha na hora de se especializar para o mercado.

Como contratar portadores de deficiência?
Muitos empregadores usam o argumento de “ser difícil encontrar” pessoas com o perfil para as vagas de cotas. Tudo bem, realmente existem algumas dificuldades relacionadas à capacitação profissional de deficientes que, além do preconceito, enfrentam dificuldades de acesso ao transporte e vias públicas, o que atrapalha na hora de se especializar para o mercado.

As estatísticas mostram essa falha: 61% da população com deficiência não têm ensino médio e somente 6,7% têm ensino superior. Em contrapartida, houve um crescimento de cerca de 1000% maior de deficientes nas universidades nos últimos anos.

Outra falha no sistema de contratação pela lei de cotas está na comunicação entre empresas, sindicatos e a Secretaria da Fiscalização do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Porém, há instituições disponíveis que fazem esta ponte entre contratante e contratado, sendo ONGs e empresas privadas - trabalho este que inclui o da consultora social Carolina, por exemplo. O recrutamento, assim, pode ser feito com mais garantias e mais facilmente.

Quem pode ser considerado deficiente?
O Decreto 3.298/1999 considera deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura, função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

Entenda os números
A Lei exige que toda empresa de grande porte – com cem ou mais empregados - deverá preencher de 2% a 5% por cento dos seus cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte proporção:

De 100 a 200 empregados - 2%

De 201 a 500 empregados - 3%

De 501 a 1.000 empregados - 4%

De 1.001 em diante - 5%

as do seu descumprimento

 Se você já trabalhou em alguma empresa com mais de cem funcionários, com certeza encontrou algum colega com deficiência física ou intelectual. Se não, a companhia pode ter cometido infração contra a Lei nº 8.213, de julho de 1991, também conhecida como Lei de Cotas, que obriga o preenchimento de 2% a 5% das vagas do quadro de funcionários com reabilitados ou com deficiência.

Thinkstock

A Lei de Cotas garante o preenchimento de 2% a 5% das vagas do quadro de funcionários com reabilitados ou com deficiência

Apesar de existir desde 1991, esta lei foi regulamentada nove anos depois, quando trouxe a questão da fiscalização sobre o cumprimento. Ainda neste momento, a regra não especificava quais as deficiências estariam inseridas, o que foi finalmente estabelecido em 2004, quando, assim, a Lei de Cotas ficou mais redonda, preenchendo “buracos” que eram usados por empresas para recorrer a não contratação. Dessa forma, o Brasil começou a aplicar as regras com mais eficácia, evoluindo o tema ao longo dos últimos doze anos.

De acordo com Carolina Ignarra, consultora de inclusão em São Paulo, os bancos são, hoje, os mais bem preparados em relação ao tema, já que foram os primeiros exigidos pela lei de cotas. A consultora de inclusão, que é cadeirante, destaca que grande parte deles já possui o quadro de funcionários com deficiência preenchido, contando com milhares de empregos.

Parabéns pelo seu aniversário que seja uma bênção de vitória na sua vida e que Deus te proteja