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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

NÃO ESTACIONE A VAGA DE UM CADEIRANTE E IDOSOS

A multa para o motorista que estaciona em vaga de idoso ou de pessoas com deficiência física vai mais que dobrar.

É para ver se inibe aquelas desculpas esfarrapadas já conhecidas. Se o motorista não respeita por consciência, cidadania e educação, agora vai ter que pensar que isso vai pesar mais no bolso e também resultar em mais pontos na habilitação.

Leve nunca foi, afinal, é sempre muito grave não respeitar as vagas especiais.

Em Palmas, uma mulher para o carro na vaga para deficientes, tira uma criança, uma bolsa e deixa o carro lá, como se a vaga fosse para ela, que não tem nenhuma deficiência.

“É falta de educação desse povo, não tem educação nenhuma”, queixa-se uma idosa.

Em Belo Horizonte também falta bom senso.

“Ninguém respeita a vaga de idoso, de cadeirante, não, tanto faz como tanto fez, para eles, encosta e acabou, não está nem aí não”, diz outro idoso.

Seu Valdir, que mora em Belém, ouve toda hora aquela desculpa esfarrapada: “ah é só um minutinho”…

“O velho jeitinho brasileiro, a pessoa estaciona e fala: ‘não, eu vou aqui rapidinho, um minutinho’, embora exista a legislação, embora exista a lei, mas assim, a população não respeita”.

Pela lei do trânsito, estacionar na vaga sem ser deficiente ou idoso era infração considerada leve, dava só três pontos na carteira. Bem, era leve. Se as pessoas não respeitavam por educação e três pontos, agora, quem sabe vão respeitar porque vai custar bem mais caro.

A partir de agora, o desrespeito às vagas de deficiente físico e idosos é infração grave com cinco pontos na carteira de habilitação. E também a multa que era de R$ 53,20 passa para R$ 127,69

Também tem um outro jeito poderoso de fazer valer uma regra: chama-se constrangimento. Na Rússia, uma ONG criou uma campanha em que um holograma de um cadeirante aparece para assustar quem tenta parar nas vagas especiais.

Constranger também é a estratégia de um shopping em São Paulo. Lá, o problema com o desrespeito às vagas para idosos e deficientes era sério. Então, o shopping criou a multa moral – um cartão que alerta o motorista que ele está cometendo uma infração.

“Quem para em uma vaga desse tipo já sabe que está fazendo algo errado. Então, nesses casos, elas acabam respeitando e tirando o carro”, afirma Sérgio Nagai, superintendente do shopping.

Em dezembro, foram 30 multas dessas por dia. Já pelas ruas de São Paulo, de janeiro a novembro do ano passado, a Companhia de Engenharia de Tráfego registrou 18 mil infrações por desrespeito às vagas destinadas aos idosos e mais de 6 mil autuações por estacionamento irregular em vagas para deficientes.

“Pouca gente respeita, eu estou cansado de ver aí pessoas que se revoltam, porque às vezes, a pessoa até pode ter uma deficiência, mas tem que ter a identificação”, reclama o aposentado Francisco Rodrigues Coelho.

A identificação é o cartão que o Seu Francisco, que é deficiente, tem e que os idosos também devem usar para estacionar nas vagas especiais pelas ruas.

“Eu acho que é uma questão de civilidade. Há muito desrespeito, demais, demais, demais, eu fico indignada com isso”, afirma a aposentada Marilene de Campos Mendes.

As novas regras passam a valer na próxima quinta-feira (7). As punições também vão atingir quem estacionar nas vagas especiais dentro de shoppings e supermercados. A fiscalização varia de estado para estado.

E segundo o Detran, motoristas que transportam crianças de colo, como a mulher que estacionou em uma vaga de deficientes em Palmas, mostrada na reportagem, não têm vaga especial.


sábado, 23 de fevereiro de 2019

A Tecnologia que facilita a vida deficiência visual

A tecnologia tornou-se grande aliada na inclusão das pessoas com deficiência visual com a criação de ferramentas existentes nos smartphones como a audiodescrição, por exemplo. Como forma de estimular o acesso de quem precisa aprender o recurso digital para melhorar a comunicação e consequentemente ter qualidade de vida, a Biblioteca Braille do Amazonas desenvolveu dois cursos de férias voltados à tecnologia assistiva.

Um é o curso de “Sistema Operacional para Android e iOS” e outro trata-se da “Informática Básica e Avançada”; ambos são exclusivos para a pessoa com deficiência visual e com baixa visão. O objetivo é mostrar aos alunos que é possível utilizar ferramentas digitais - tanto o smartphone quanto o computador.

“A metodologia consiste na utilização dos leitores de tela para celular Android com o Talkback e o Iphone com o VoiceOver. Com isso, a didática é a orientação de como utilizar essas ferramentas”, explicou o professor de Tecnologia Assistiva há 22 anos, Ricardo Souza. Ele fez uma comparação de anos anteriores com os recursos atuais existentes, e acrescenta que a tecnologia tem um papel importante na inclusão.Se formos parar e analisar, era utilizado muito o sistema braille e o volume de livros para ler era impressionante. Com o uso das tecnologias, a gente busca viabilizar e encurtar mais o processo de agilidade na leitura e até no carregamento de peso, conseguimos carregar apenas o celular e não vários livros” disse ainda.

Outro curso disponível é a “Informática Básica e Avançada” que utiliza os sistemas DOS VOX e NVDA, ambos leitores de tela que facilitam o acesso de pessoas com deficiência visual a microcomputadores. “Com o uso das tecnologias, eu pude perceber que a vida tem mais qualidade, desempenho e conseguimos acompanhar o ritmo das pessoas que tem visão”, acrescentou o professor.Tecnologia assistiva

A formanda de psicologia, Ingrid Mendonça, de 24 anos, possui baixa visão. Ela nasceu com catarata congênita e fez algumas cirurgias ainda quando bebê. Ela perdeu a visão por conta do glaucoma, passou a fazer o controle da doença e conseguiu recuperar parte da visão, apenas 30% do lado esquerdo. Atualmente, ela é presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas (Advam) e iniciou o curso de Sistema Operacional para Android e iOS.

“A tecnologia, hoje, está em todo o lugar e não é diferente para a pessoa com deficiência. Acredito que as pessoas que tem esse tipo de deficiência e não tem acesso a tecnologia assistiva acaba ficando de fora do convívio social como navegar nas redes sociais, utilizar um computador, fazer um trabalho operacional mesmo. Esse curso é fundamental para a inclusão social acontecer”, disse ela.Desejo de conhecer

Arison Leite de 29 anos tem baixa visão. Ele já se adaptou com o sistema DOS Vox e agora deseja conhecer mais os recursos do smartphone.

“Geralmente, a gente usa muito programa de voz para acessar qualquer ferramenta. A tecnologia serve para todos e hoje em dia, é muito necessário independente da deficiência”, contou ele.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Carnaval legal, e sem Abuso

Uma campanha intensa de combate à pedofilia e ao abuso sexual de crianças e adolescentes está sendo sugerida pelo vereador Evander Vendramini, em todo o Município de Corumbá. A ideia é que seja feita uma divulgação permanente com cartazes e informativos com o número para denúncias - o Disque 100 - em pontos estratégicos da cidade.

Evander afirma que o fortalecimento dessa campanha passa pelo engajamento de forças, principalmente por parte do Poder Público. Nesse sentido, ele está pedindo à secretária de Assistência Social, Glaucia Antônia Fonseca dos Santos Iunes, à secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humanos, Amanda Cristiane Balancieri Iunes; ao secretário de Saúde, Rogério do Santo Leite, e ao secretário de Educação, Genilson Canavarro de Abreu, estudos no sentido de viabilizar essa divulgação permanente.

Precisamos massificar a campanha, fixando informativos com o número do disque denúncia nas escolas, pontos turísticos e outros locais da cidade, para combater a pedofilia e o abuso sexual de criança e de adolescentes", observou.

Além disso, o vereador afirma ser importante também a realização de palestras com psicólogos, profissionais de educação, entre outros, relatando os temas, e que isso causa traumas enormes na criança, bem como na família.

Lembrou que muitos casos que ocorreram na cidade, poderiam ser evitados se as vítimas, crianças e familiares, tivessem tido uma orientação sobre como proceder em situações como estas.

Pavimento
Ainda na Câmara, Vendramini solicitou à Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, a recuperação com urgência da Avenida Perimetral, no Bairro Generoso, principalmente nas imediações do Centro de Educação Infantil Rosa Josetti.

"Um grande buraco se formou no pavimento que precisa ser restaurado para evitar acidentes automobilístico, que pode envolver inclusive pedestres que trafegam pelo local, principalmente as crianças do Centro de Educação Infantil", acentuou o vereador, lembrando que a Perimetral é a principal via do Generoso.