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sábado, 10 de junho de 2017

Calçada Acessível no Brasil

Calçada acessível

créditos: Veja Vale

De dez a doze por cento da população mundial (algo em torno de 700 a 800 milhões de pessoas) têm alguma deficiência física. Destas, perto de 90% vivem nos chamados países em desenvolvimento, e o mesmo percentual vale para os que estão em idade produtiva, mas vivem desempregados.



Ciente da relevância desses números, a prefeitura de São Paulo vai lançar no próximo dia 23 de março um novo censo, especificamente para a população com deficiência. A estimativa é que vivam na capital paulista cerca de 4,5 milhões de deficientes físicos, a maioria usuária do transporte público, utilizado para se deslocarem a seus locais de trabalho e lazer. Muita gente, portanto, para uma cidade repleta de barreiras físicas e até culturais.



A compreensão sobre ‘deficiência’ também vem evoluindo. Cada vez mais, entende-se que uma deficiência física não é apenas uma condição estática. A deficiência -- e sua gravidade --  dependem do ambiente em que a pessoa vive. Ou seja, se as cidades oferecessem condições para uma pessoa em cadeira de rodas sair de casa e chegar, em tempo razoável, a um local de trabalho digno, e depois do expediente ir ao cinema e achar um lugar bom para assistir ao filme, essa deficiência já não é qualificada como tão grave nos índices de mobilidade.



Da mesma forma, quando a cidade não é acessível, qualquer deficiência se torna mais séria: a pessoa com idade ativa não consegue chegar no trabalho e a criança deixa os estudos, porque não conta com escola acessível.

Escolaridade e pobreza



Um novo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que, no Brasil, a pessoa com deficiência física possui em média apenas 2,8 anos de escolaridade, comparado com 3,7 para pessoas sem deficiências. Para moradores urbanos, 62% das pessoas com deficiência têm grau de escolaridade fundamental completo, comparado com 84% para pessoas sem deficiência.



Em São Paulo, há cerca de 13 mil alunos com deficiência, e apenas 500 das 1.500 escolas da capital são acessíveis, segundo a Secretaria de Educação; e apenas seis são para estudantes com deficiências auditivas.



Assim, não é surpreendente que pessoas com deficiência física tenham muito mais probabilidade de viver em condições de pobreza extrema, como indica um relatório do Banco Mundial. Segundo a OMS, nas cidades brasileiras 25% dos deficientes são pobres, contra 12% entre a população sem deficiência.



No ano passado, a população global atingiu a marca de 7 bilhões de pessoas, a maior parte vivendo nas cidades. Até 2050 está previsto que mais de dois terços seja urbana. No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, segundo o Censo de 2010. Não é surpreendente, então, que os problemas de mobilidade e acessibilidade urbana ganhem visibilidade e impulso, ainda mais para o funcionamento econômico e social das cidades.

Acessibilidade no transporte



Em dezembro de 2004, a Lei de Acessibilidade (decreto 5.296/04 ) estabeleceu normas gerais e critérios básicos no país para melhorar a acessibilidade.  A legislação é bastante ampla e abrangente, e tem incentivado as cidades a se tornarem mais acessíveis: por exemplo, a lei requer que todos os ônibus adquiridos para o serviço publico depois de 2004 sejam adaptados para deficientes.



Segundo representantes da SPTrans, empresa que gerencia os ônibus urbanos de São Paulo, a capital paulista tem uma frota de mais de 15.000 ônibus e microônibus, dos quais 7.905 (cerca de 52,7%) são adaptados para usuários em cadeira de rodas. A empresa informa também que desde 2009 todos os ônibus introduzidos ao sistema são adaptados para uso de deficientes. Esses ônibus têm piso rebaixado, sem degraus nas portas, e, ao chegar nos pontos de parada, inclinam-se ainda mais ao solo pela ação de sistemas de suspensão, facilitando o acesso. Em outros ônibus, rampas nas portas facilitam o embarque para passageiros em cadeira de rodas ou contam com plataformas elevatórias.



A SPTrans informa também que todas as 1.300 linhas de ônibus municipais contam com veículos adaptados, com intervalo variando de acordo com a demanda existente. Ainda segundo a companhia, o tempo de embarque e desembarque para passageiros com deficiência é de 3 minutos.



A cidade também oferece o serviço Atende, criado em 1996, que é uma modalidade de transporte gratuito, porta a porta, para deficientes em cadeira de rodas. Funciona diariamente, das 7h00 às 20h00, para clientes cadastrados e com uma programação pré-agendada de viagens. Além disso, reservando com pelo menos uma semana de antecedência, oferece atendimento aos “eventos dos fins de semana” para grupos afiliados a instituições que trabalham com pessoas com deficiência. Atualmente, segundo a SPTrans, o serviço conta com uma frota de 372 vans acessíveis.



Estes são dados da prefeitura. Já para a deputada estadual Mara Gabrilli (PSDB), cadeirante que milita na defesa dos direitos das pessoas com deficiência física, “os números citados pela SPTrans podem ser enganosos”, avisa. Ela aponta “escassez de ônibus adaptados nas ruas de São Paulo”, e diz ser frequente os funcionários das empresas de ônibus “não serem treinados para operar o equipamento dos veículos adaptados e os usuários reclamarem que às vezes os veículos nem param para atender ao cadeirante”.



Para pessoas com deficiência visual ou auditiva, há outras frustrações, por exemplo a falta de avisos sonoros no interior dos veículos. Ainda, para a deputada, os problemas para os deficientes já começam antes de chegarem aos pontos de ônibus, pois, observa, “se as calçadas têm muitos obstáculos, será quase impossível a um cadeirante chegar até um ponto de ônibus sozinho”.

 O grupo vai se reunir no dia 17 de março com o objetivo de chamar a atenção das autoridades para que o semáforo instalado no cruzamento da avenida Leopoldino de Oliveira com a rua Artur Machado funcione normalmente nos fins de semana, quando o equipamento fica intermitente, dificultando a passagem dos deficientes.



De acordo com um dos organizadores da mobilização, David Elias Bernardo, vários deficientes já disseram ter dificuldades em atravessar a avenida durante os fins de semana. “Acredito que isso se estende para outros deficientes, como os cadeirantes, e até mesmo quem não tem deficiência alguma, pois se existe um semáforo com a faixa de pedestre no local, é justamente para facilitar a circulação”, explica David.



Além disto, o grupo está fazendo um grande abaixo-assinado com a intenção de que seja instalado um semáforo na rotatória da avenida Fidélis Reis com Odilon Fernandes. De acordo com a deficiente visual Cássia Firmino, a manifestação é em prol de mais acessibilidade. “Se não encontrarmos alguém para ajudar na travessia, é fato que iremos enfrentar um problema, pois os veículos não param e nem mesmo reduzem a velocidade. Iremos pedir à Prefeitura para que implante um sinal sonoro em todos os semáforos de Uberaba, para acessibilidade de todos. Precisamos de melhorias, para ajudar na circulação de pedestres, não somente de deficientes, como também idosos, entre outros”, afirma.



A manifestação vai ser realizada no calçadão da rua Artur Machado, no dia 17 de março (sábado), às 8h. “Estamos convocando todos que defendem a nossa causa para que participe do ato, com o intuito de chamar a atenção das autoridades para que implantem melhorias. Vale lembrar ainda que os cadeirantes estão enfrentando dificuldades para usar o banheiro público na praça Rui Barbosa, portanto, precisa de melhorias no local. Enfim, muita coisa ainda precisa ser revista”, afirma David.

 O grupo vai se reunir no dia 17 de março com o objetivo de chamar a atenção das autoridades para que o semáforo instalado no cruzamento da avenida Leopoldino de Oliveira com a rua Artur Machado funcione normalmente nos fins de semana, quando o equipamento fica intermitente, dificultando a passagem dos deficientes.



De acordo com um dos organizadores da mobilização, David Elias Bernardo, vários deficientes já disseram ter dificuldades em atravessar a avenida durante os fins de semana. “Acredito que isso se estende para outros deficientes, como os cadeirantes, e até mesmo quem não tem deficiência alguma, pois se existe um semáforo com a faixa de pedestre no local, é justamente para facilitar a circulação”, explica David.



Além disto, o grupo está fazendo um grande abaixo-assinado com a intenção de que seja instalado um semáforo na rotatória da avenida Fidélis Reis com Odilon Fernandes. De acordo com a deficiente visual Cássia Firmino, a manifestação é em prol de mais acessibilidade. “Se não encontrarmos alguém para ajudar na travessia, é fato que iremos enfrentar um problema, pois os veículos não param e nem mesmo reduzem a velocidade. Iremos pedir à Prefeitura para que implante um sinal sonoro em todos os semáforos de Uberaba, para acessibilidade de todos. Precisamos de melhorias, para ajudar na circulação de pedestres, não somente de deficientes, como também idosos, entre outros”, afirma.



A manifestação vai ser realizada no calçadão da rua Artur Machado, no dia 17 de março (sábado), às 8h. “Estamos convocando todos que defendem a nossa causa para que participe do ato, com o intuito de chamar a atenção das autoridades para que implantem melhorias. Vale lembrar ainda que os cadeirantes estão enfrentando dificuldades para usar o banheiro público na praça Rui Barbosa, portanto, precisa de melhorias no local. Enfim, muita coisa ainda precisa ser revista”, afirma David.

 Para aumentar a segurança de pedestres e chamar a atenção dos motoristas, a Prefeitura de Vassouras, no Rio de Janeiro, vem executando um projeto de revitalização que prevê várias faixas elevadas para pedestres no trânsito local da cidade.



A primeira faixa, situada na rua Avelino Gomes Silveira, em frente à Igreja de Santa Rita, no bairro Madruga, já está em construção, assim como a da rua Dr. Calvet, no mesmo bairro. São duas vias bastante movimentadas, porque dão acesso aos dois hospitais da cidade: Hospital Eufrásia Teixeira Leite e Hospital Universitário Sul Fluminense.



Além de garantir a travessia segura aos pedestres, as faixas elevadas têm como função fazer com que os motoristas diminuam a velocidade de seus veículos, já que o obstáculo colocado à sua frente funciona como se fosse um quebra-molas.

O maior benefício da faixa elevada é que o pedestre, ao atravessar, não precisa mudar de nível em relação à rua, o que facilita a mobilidade de pessoas com dificuldades físicas, além de crianças, idosos e cadeirantes. Com a faixa, o pedestre segue em linha, e não precisa descer ao nível da rua para retornar ao da calçada em seguida.



Cidades adotam faixa elevada
É o caso de Juiz de Fora, em Minas Gerais; Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; e na capital de São Paulo -, que já vêm adotando a elevação da pista dos veículos à altura da calçada.

Agora, a prefeitura de Vassouras começa a implantar esta solução de mobilidade que dará segurança tanto àqueles que circulam, diariamente, nas ruas da cidade, como aos próprios motoristas, forçados a dirigir mais devagar nesses locais.

 Alvo constante de reclamações de passageiros, o transporte público começa a dar sinais de que pode melhorar. Nesta quinta-feira chegaram ao Rio três dos 30 novos trens comprados da China pelo estado, que devem começar a circular em 45 dias. No setor de ônibus, a novidade é a modernização do Terminal Alvorada, na Barra, ponto importante de parada dos corredores expressos Transoeste e Transcarioca, em construção. Com duas passagens subterrâneas e 12 elevadores, a minirrodoviária terá capacidade para, em hora de pico, embarcar 13 mil pessoas e desembarcar seis mil. A promessa é de que não haverá fila no local.



Com 13 mil metros quadrados, o terminal terá 18 lojas nos subsolos, onde ficarão farmácias, jornaleiros, banheiros, bancos 24 horas e lanchonetes, além de quatro elevadores. De acordo com o arquiteto Jozé Candido Sampaio de Lacerda, responsável pelo projeto, o estacionamento que será criado no Alvorada terá 241 vagas para carros e 19 para ônibus articulados, que têm, cada um, 23 metros de comprimento.



Obra pronta em maio



“A previsão é que a obra fique pronta em maio. Uma das passagens subterrâneas sai da Cidade da Música e vai cortar todo o terminal. A outra vai interligar as três plataformas. Nenhum passageiro vai atravessar de uma plataforma para a outra pelas vias por onde passam os ônibus”, explicou o arquiteto.



Das três plataformas, uma será para os BRTs (os ônibus de trânsito rápido da Transoeste e Transcarioca). As demais são para os coletivos que levarão os passageiros até as paradas dos corredores expressos. O aumento do espaço no terminal permitiu também que fossem criadas aberturas que vão melhorar a ventilação. As catracas serão iguais às adotadas nas estações de metrô.

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