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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Álcool e drogas na adolescência: quais são suas consequências?



A adolescência é uma fase na vida marcada por transformações físicas, psíquicas e sociais. Nesse período, o jovem está testando possibilidades. É o momento em que naturalmente se afasta da família e se adere ao grupo de “iguais”. Nessa fase está vulnerável a comportamentos que podem fragilizar sua saúde. Ao entrar em contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a muitos riscos. Os prejuízos provocados pelo uso do álcool e de drogas podem ser agudos (intoxicação ou overdose) ou crônicos, produzindo alterações mais duradouras ou até irreversíveis.

Todas as substâncias psicoativas usadas de forma abusiva produzem o aumento do risco de acidentes e violência, e adolescentes são mais vulneráveis, por tornar mais frágeis os cuidados de autopreservação, que já são enfraquecidos nesse período da vida. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o álcool é o maior fator de risco de morte entre adolescentes entre 15 e 19 anos, superando o uso de drogas. Cerca de 14 mil mortes de crianças e jovens com idade menor de 19 anos, nas Américas, foram atribuídas ao álcool em 2010. O álcool é a droga mais utilizada nessa faixa etária e pode causar intoxicações agudas graves, convulsões e hepatites.

O uso de maconha pode produzir a síndrome amotivacional, caracterizada por passividade, apatia, falta de objetivos, de ambição, de interesses e de comunicação, podendo levar à queda do desempenho escolar, aumentar a ansiedade e, consequentemente, aumentar o seu uso. Durante intoxicações por drogas alucinógenas, quadros delirantes e alucinatórios aumentam o risco de acidentes e podem desencadear quadros psicóticos.

O uso de drogas, tabagismo e o consumo abusivo de bebidas alcoólicas podem desencadear problemas para a fertilidade do adolescente do sexo masculino. O comportamento de risco, com uso de drogas e excesso de álcool, também aumenta o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, que por sua vez podem afetar a qualidade do sêmen. O tabagismo, mesmo passivo, pode alterar o volume do sêmen e prejudicar a sua qualidade. O uso crônico de maconha e drogas alucinógenas também pode alterar a qualidade do sêmen, podendo levar à diminuição da quantidade e da motilidade dos espermatozoides.


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