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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Fisioterapia pode ser uma forte

A fisioterapia pode ser uma forte aliada no momento de reabilitação de uma pessoa com deficiência, seja para possibilitar uma maior independência, seja para proporcionar maior conforto ao paciente.

Pouca gente sabe, mas mesmo aquela pessoa que sofreu uma lesão grave e ficou paraplégica, por exemplo, precisa fazer fisioterapia nos membros inferiores. Afinal, é preciso manter os movimentos para evitar lesões e atrofiamentos — além, é claro, de possibilitar mais autonomia às pessoas com deficiência.

Mas não é só esse o trabalho de reabilitação da fisioterapia. Esse campo é muito vasto, e são vários os tipos de tratamento. Por isso, vamos falar um pouquinho sobre essa profissão e como ela pode contribuir para a motivação no desenvolvimento de tarefas do dia a dia e para a própria satisfação pessoal de pacientes com algum tipo de deficiência.

A fisioterapia

A fisioterapia é uma ciência da área da saúde que busca preservar, manter ou restaurar as funções de órgãos e sistemas do corpo humano. Ela é muito importante, por exemplo, na aquisição de movimentos motores — como de pernas, braços e boca — por explorar ao máximo o potencial de reabilitação do sujeito.

Praticamente, todas as pessoas que sofreram algum tipo de lesão, desde as mais simples — como quebrar um braço — às mais graves — como lesões na coluna —, precisam se submeter a sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos da melhor maneira possível.

Além disso, o trabalho do fisioterapeuta pode contribuir para uma melhora nas funções vitais do corpo, que foram afetadas por alguma doença ou acidente. Esse é o caso, por exemplo, da fisioterapia respiratória, que atua nos movimentos dos órgãos responsáveis pela respiração.

As sessões de fisioterapia podem ocorrer apenas com a presença de um profissional, em uma clínica ou na residência do próprio paciente. Ou, também, dependendo do tratamento mais indicado, com o auxílio de aparelhos e equipamentos.

A fisioterapia para deficientes

A busca pelo trabalho de um fisioterapeuta é muito comum após qualquer tipo de lesão, como um braço quebrado e uma cirurgia no joelho. Mas essas lesões mais simples demandam um trabalho de fisioterapia temporário. A fisioterapia para deficientes, ao contrário, deve ser algo contínuo e fazer parte do cotidiano do paciente, uma vez que faz toda a diferença no seu bem-estar e na sua autonomia.

Nesses casos de lesões mais graves, existe uma fase de tratamento mais intensivo, logo que a lesão é identificada. Nos primeiros meses, o ideal é realizar sessões diárias de fisioterapia. Afinal, como qualquer tratamento, quanto antes começar, melhores os resultados obtidos e maiores as chances de minimizar os problemas causados pela deficiência.

No caso de lesões que envolvem o sistema nervoso — como o acidente vascular cerebral (AVC) —, o início imediato do tratamento é ainda mais importante. Isso porque existe a chamada neuroplasticidade, que é a capacidade do sistema nervoso de adaptar-se a novas condições. Ou seja, quando uma parte do nosso cérebro é afetada, nossos neurônios que continuam saudáveis podem assumir a função daqueles que foram afetados.

O primeiro passo para começar um tratamento fisioterápico é fazer uma avaliação geral do paciente. É por meio dessa avaliação que o fisioterapeuta consegue identificar o estado físico da pessoa, levando em consideração tanto a gravidade da lesão quanto os relatos da pessoa atendida.

Durante a avaliação fisioterápica, o paciente é examinado pelo fisioterapeuta, faz alguns testes e responde a algumas perguntas-chave. A partir disso, o profissional compreende a especificidade do problema e pode indicar a linha de tratamento mais adequada. Apesar de existirem padrões de atendimento, essa avaliação é importante porque cada paciente reage de um jeito à deficiência. Por isso, o tratamento mais adequado deve levar em consideração também a rotina e os hábitos do paciente, assim como o estado emocional no qual ele se encontra.

Os tipos de tratamentos

As possibilidades de tratamento para pessoas com deficiência são vastas. Cada tipo de problema ou lesão possui uma intervenção fisioterápica mais adequada. Existe também a possibilidade de combinar mais de uma técnica. E, como os estudos e pesquisas estão avançando, novos tipos de tratamento surgem a todo momento.

Vamos agora falar sobre aqueles mais indicados para pessoas com deficiências:

Fisioterapia neurológica

O foco desse tipo de fisioterapia é o tratamento de deficiências que foram causadas por algum tipo de lesão ou doença que atinge o sistema nervoso central. Nesses casos, o fisioterapeuta prepara exercícios para restaurar funções motoras importantes, como força, equilíbrio e coordenação. Dessa forma, o paciente é constantemente estimulado para atingir seu potencial máximo e para otimizar as funções que não foram afetadas pela lesão ou doença.

Cinesioterapia

A base da cinesioterapia são movimentos e exercícios que estimulam os sistemas nervoso, muscular, esquelético e circulatório. Os principais objetivos são desenvolver, restaurar ou manter a força, a resistência e a flexibilidade muscular, além de melhorar as articulações. Os exercícios na cinesioterapia podem ser:

passivos, quando o fisioterapeuta realiza os movimentos no paciente sem que ele ajude ativamente;

ou ativos, quando o próprio paciente, com orientação do fisioterapeuta, realiza os movimentos.

Fisioterapia traumato-ortopédica-funcional

Essa modalidade da fisioterapia investiga, diagnostica e trata problemas musculares e esqueléticos, decorrentes, por exemplo, de traumatismos e doenças reumatológicas. Dentre os principais objetivos estão melhora na circulação sanguínea, alívio de dor e desconfortos, recuperação de movimentos, fortalecimento muscular, reeducação postural e propriocepção, que é a capacidade de reconhecer, perceber e localizar o corpo no espaço.

Fisioterapia respiratória

Como o próprio nome diz, o objetivo desse tipo de fisioterapia é trabalhar os órgãos e os sistemas responsáveis pela respiração, como pulmões e tórax. É comum que uma lesão no cérebro, por exemplo, afete não somente o movimentos de pernas e braços mas também o movimento do próprio pulmão. Nesses casos, a pessoa deve reaprender a respirar com a ajuda de um fisioterapeuta. Além de exercícios e técnicas manuais, existem equipamentos que auxiliam no tratamento.

E, então, deu para conhecer um pouquinho sobre a importância da fisioterapia para deficientes? É bom falar também que as pessoas com deficiência devem ser atendidas de maneira global. Então, o fisioterapeuta deve trabalhar em parceria com outros profissionais, como terapeuta ocupacional e psicólogos.

Esse é um assunto importante desses merece ser compartilhado, não é mesmo? Afinal, é preciso divulgar que a fisioterapia pode contribuir para a autonomia e independência de pessoas com deficiência. Publique o link deste post para os seus amigos nas redes sociais!

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